Poluição do Rio do Brás preocupa moradores no Norte da Capital
A preocupação com a poluição no local não é recente
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Em Canasvieiras, o acesso entre o Rio do Brás e o mar foi bloqueado, resultando em consequências para a saúde dos moradores da região e prejuízos ao meio ambiente e ao turismo. A preocupação com a poluição no local não é recente e habitantes seguem cobrando as autoridades em busca de soluções.
O engenheiro químico, Paulo da Rosa, comenta que a interrupção da ligação entre rio e mar causou a falta de oxigenação do rio, gerando degradação no local. “Paralelamente a isso, foi entrando dejetos humanos. O ideal seria a abertura da Foz para a transição de nutrientes”, informa o engenheiro.
O geógrafo José Luiz Sardá, comenta que a situação afeta toda a planície do Papaquara. ” A água vai sair no estuário da Daniela. Atualmente necessitamos da limpeza deste rio e faz dez meses que a prefeitura não realiza este trabalho”, relata.
Há seis anos a prefeitura de Florianópolis afirmou que iria realizar trabalhos de despoluição do Rio do Brás. A ação não ocorreu e em nota, o município informou que deu início aos projetos de revitalização, mas que suspendeu logo em seguida por se tratarem de responsabilidade exclusiva da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN). Conforme a nota, as últimas limpezas ocorreram em fevereiro e abril, havendo também um cronograma semestral para a remoção das plantas que ficam no leito.
Já a CASAN, citada pela prefeitura, confirma que a poluição é causada por ligações irregulares e informa que não é responsável pelo rio, mas que mesmo assim coopera com a unidade de recuperação ambiental e com o processo de regularização do sistema de esgoto dos bairros.
O engenheiro Paulo desenvolveu um equipamento que, segundo ele, pode salvar o rio, a ideia do aparelho é oxigenar a água consumindo pouca energia elétrica.
Confira a reportagem:
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