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Colapso

ONU alerta para ‘colapso climático’ do planeta Terra

No hemisfério norte, onde é verão, as autoridades alertam para o risco de insolação e desidratação, principalmente, entre os idosos

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SBT News

Por SBT News

Imagem Ilustrativa. Foto: Pixabay (banco de imagens)
Imagem Ilustrativa. Foto: Pixabay (banco de imagens)

Mesmo com a aproximação do outono no hemisfério norte, a Europa e os Estados Unidos continuam enfrentando uma onda de calor sem precedentes. As altas temperaturas nesses países já fizeram com que o mundo quebrasse, por três meses consecutivos, o recorde dos mais quentes da história. Junho, julho e agosto foram os três meses com temperaturas médias mais altas desde que a espécie “homo sapiens” surgiu.

A temperatura média desse período – que leva em consideração também índices negativos dos polos e as temperaturas mais amenas do hemisfério sul, que está no inverno – foi de 16,77°C. Parece pouco, mas é o suficiente para afetar todo o equilíbrio ambiental.

“Nosso planeta entrou em um verão fervilhante”, disse o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que afirmou que os líderes globais devem aumentar a pressão para encontrar soluções e alertou que o colapso climático do planeta terra já começou.

19 dos 50 estados norte-americanos emitiram alertas à populacao por conta do calor extremo. Nesta quinta-feira (7), Washington teve máxima de 36°C, com sensação térmica de 40°C. Com a aproximação do outono – que, no hemisfério norte, começa em duas semanas – os termômetros costumavam cair um pouco, nesta época do ano, e, em média, não passavam dos 27°C.

Adolfo trabalha na construção civil. Por conta do aumento da temperatura, ele conta que a jornada passou a terminar mais cedo. “Também reduziram nosso salário diário porque estamos na rua menos horas”, ele explica.

No hemisfério norte, onde é verão, as autoridades alertam para o risco de insolação e desidratação, principalmente, entre os idosos. Mas o aviso também vale para os mais jovens – quando passam muito tempo expostos às altas temperaturas.

“Um jogador ainda vai morrer e vamos assistir isso”, disse o tenista russo Daniil Medvedev ao buscar uma toalha ao fim da partida pelo Aberto de Tênis dos Estados Unidos. A competição acontece em meio a temperaturas que beiram os 40°C. Nesta quinta-feira (7), Nova York, que sedia o evento, enfrentou sensação térmica de 37°C.

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