Figueira da Praça XV passa por tomografia; entenda o motivo
Figueira passa por diagnóstico para revitalização e manutenção
• Atualizado
Na manhã desta quinta-feira (22), a figueira da Praça XV de Novembro, no Centro Histórico de Florianópolis, passou por um tomografia dos galhos, realizada pela empresa Arboran, à frente do diagnóstico para revitalização e manutenção da árvore.
Iniciado por volta das 10h, o exame tomográfico segue ao longo do dia em diversos galhos previamente selecionados como prioritários, com foco para aqueles que atualmente são sustentados com o auxílio de escoras. A meta é identificar possíveis cavidades, perda de qualidade do tecido interno e outras adversidades que possam comprometer a vitalidade da árvore, assim como a segurança dos frequentadores do local
Confira a reportagem:
Método não invasivo
Engenheiro florestal da Arboran, Charles Coelho explica como os sensores colocados nos galhos geram os dados necessários sobre a situação da madeira através de um sistema de ondas mecânicas. “Se a onda passa mais rápido, o lenho está sadio. Se ela passa com lentidão, significa que temos alguma cavidade ou algo podre. Nós escolhemos alguns galhos prioritários, já com algum indício de cavidade. Assim vamos garantir uma boa compreensão das condições da estrutura, direcionando a tomada de decisão”, esclarece Coelho.
Com o uso de equipamentos computadorizados, o método utilizado na tomografia é não invasivo, garantindo que o levantamento de informações não ocasione desgaste na espécime que agrega prestação de serviços ecossistêmicos, valor ambiental, cultural e econômico para a cidade.
“É uma felicidade que a gente possa cuidar do nosso bem mais precioso, que já vivenciou tantas memórias, tantas histórias. É um trabalho inédito para que nossa figueira possa continuar sadia e presente por muitos e muitos anos”, comemora a superintendente da Floram, Beatriz Kowalski.
Antecedendo à tomografia, a primeira etapa de trabalho identificou pontos de atenção, como o ataque de pragas e compactação do solo. Aliadas aos resultados do estudo realizado hoje, essas informações irão compor o cenário detalhado para as ações de manejo. “Na primeira etapa, de análise de solo, foliar, encontramos algumas variações, mas todas características de um indivíduo arbóreo mais velho como a nossa figueira. Com a tomografia entramos em um novo nível de conhecimento sobre sua saúde “, conclui Charles.
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