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Mortandade de peixes

Centenas de peixes aparecem mortos em Lagoa de Imbituba; veja imagens

Moradores estão preocupados que mortandade dos peixes seja por causa do despejo irregular de esgoto no local

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Alice Silva | Cedido
Foto: Alice Silva | Cedido

Nesta terça-feira (09), centenas de peixes foram encontrados mortos na Lagoa da Bomba, em Imbituba, no Sul de Santa Catarina. Os moradores se depararam com os animais sem vida e estão preocupados que o despejo irregular de esgoto no local seja o causador da mortandade dos animais.

Desde o ano passado a situação da Lagoa da Bomba vem sendo acompanhada pelos moradores, uma vez que ao longo dos meses, quem vive próximo ao local acompanha o aumento da presença de algas na superfície da água, que neste momento ocupa quase que a totalidade da baía. “Ano passado durante quase o ano todo ela praticamente sumiu. Em novembro começou a aparecer novamente e foi aumentando, até que fechou a superfície novamente”, destaca Alice Silva, que mora ao lado da lagoa.

Segundo a moradora, residências próximas à lagoa estariam despejando irregularmente esgoto no local. “É um local realmente lindo, que merecia o devido cuidado e é péssimo ver todo essa dano ambiental”, afirma Alice. Desde que as algas começaram a se espalhar, os moradores construíram contenções para barrar que ela cobrisse toda a extensão da água. “O único espaço de toda a lagoa que tem oxigênio seria do lado que fizemos a contenção”, diz.

A Prefeitura de Imbituba, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, informou que as algas, chamadas de macrófitas, são recorrentes. “Uma nova limpeza no manancial deve ocorrer em breve”, afirmou a Secretaria.

Confira a diferença:

Nesta terça (09), devido à preocupação com a situação e com o cheiro, Alice retirou peixes mortos da beira da água e enterrou no seu quintal: “Pela manhã retirei três baldes grandes de 20 litros. De tarde tirei mais um e sem contar o lado do vizinho”.

A moradora relembra ainda que essa não é a primeira vez que mortes de animais são registradas na lagoa. Anos atrás, centenas de peixes morreram e foram recolhidos com auxílio de um carrinho de mão.

Já sobre a mortandade, o Secretário Municipal do Meio Ambiente, Marcelo Pinho Maciel, disse que uma equipe do município irá ao local para um estudo mais aprofundado do caso e indicar possíveis soluções à municipalidade.

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