Aves atingidas por arma de pressão voltam ao habitat natural após recuperação
Este atobá foi resgatado próximo às Ilhas Moleques do Norte, em Florianópolis, no dia 30 de setembro.
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Após três meses em reabilitação o atobá-pardo que passou por cirurgia para a retirada de um projétil de arma de pressão voltou ao habitat natural. Junto dele, outras cinco aves marinhas também foram liberadas na Praia do Moçambique, em Florianópolis.
Este atobá foi resgatado próximo às Ilhas Moleques do Norte, em Florianópolis, no dia 30 de setembro. Ele estava bastante debilitado e possuía um projétil de arma de ar comprimido alojado no corpo. A cirurgia para a retirada do chumbinho aconteceu em novembro.
“Este animal precisou passar por um longo período de tratamento e fisioterapia de voo. Foi muito gratificante vê-lo voando depois de tudo o que aconteceu. É inaceitável esse crime contra a fauna”, comenta a médica-veterinária Janaina Rocha Lorenço, responsável pela cirurgia para a retirada do chumbinho.
Outras dois atobás também foram vítimas de armas de pressão no ano passado, mas não resistiram e vieram a óbito.
As outras aves liberadas são: um atobá-pardo, resgatado pela equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) junto à Univille, na região de São Francisco do Sul, e quatro gaivotas (Larus dominicanus), uma pela equipe do PMP-BS junto à R3 Animal, outra pela Udesc/Laguna, outra pela Univille e uma pelo Instituto Australis.
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