Catarinenses se encontram na Capital para manifestação contra a escala 6×1
Cerca de 1.500 pessoas participaram do ato
• Atualizado
O feriado de Proclamação da República, nesta sexta-feira (15), foi marcado por manifestações em Florianópolis, pelo fim da escala 6×1 – seis dias de trabalho e um dia de folga.
Nas redes sociais, Leonel Camasão, vereador eleito em Florianópolis, afirma que mais de 1.500 pessoas estiveram presentes na manifestação que ocorreu ao lado do Terminal de Integração do Centro (Ticen) e iniciou às 10h da manhã.
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“O movimento que nasceu nas redes só cresce e está mobilizando milhões, nas ruas e nas redes, por mais dignidade para quem vive do trabalho”, escreveu Camasão.
As frases: “Mais tempo para cultura, mais saúde para a cachola”, “Mais vida, menos trabalho” e “Presa em um meio de trabalho falho”, foram algumas que marcaram os cartazes na manifestação.
Manifestações contra a escala 6×1 ocorreram em outras capitais
De acordo com o Portal Metrópoles, além de Florianópolis outras capitais registraram manifestações contra a escala 6×1: Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Vitória (ES), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e Manaus (AM).
O que diz o texto da PEC?
PEC reduz de 44h para 36h por semana o limite máximo de horas semanais trabalhadas. Segundo Erika Hilton (PSOL-SP), o formato atual não permite ao trabalhador “estudar, de se aperfeiçoar, de se qualificar profissionalmente para mudar de carreira”.
Número máximo de dias trabalhados por semana passaria a ser quatro. Hoje, a regra prevê que ninguém pode trabalhar mais que 8h por dia e 44h por semana — mas não proíbe que alguém trabalhe seis dias por semana, desde que não ultrapasse os limites previstos.
Pela proposta, salários não mudam. “A definição de valor salarial visa proteger o trabalhador de qualquer tentativa de redução indireta de remuneração”, diz o texto.
Jornada de seis dias de trabalho e um de descanso ultrapassa o razoável, segundo a PEC. Qualidade de vida, saúde, bem-estar e relações familiares são alguns dos pontos citados pelo texto como prejudicados pelo formato atual.
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