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Saúde na lupa

Insuficiência de leitos no Hospital Infantil de Florianópolis será avaliada pelo TCE/SC

TCE/SC vai fazer um pente fino em toda a estrutura do Hospital Infantil Joana de Gusmão, na Capital

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: divulgação/Secretaria de Estado de Saúde
Foto: divulgação/Secretaria de Estado de Saúde

Hospital Infantil Joana de Gusmão terá que apresentar informações sobre o pronto atendimento e a insuficiência de leitos na unidade.

O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) formalizou nesta sexta-feira (2) a solicitação de documentos à administração do hospital.

O objetivo é buscar informações para levantamento que a Corte realiza sobre as ações da atual gestão da Secretaria de Estado da Saúde.

Na terça-feira (30), integrantes da Diretoria de Contas de Gestão (DGE) do TCE/SC se reuniram com o diretor da unidade.

O processo foi instaurado no dia 29 e tem como relator o conselheiro Luiz Eduardo Cherem. 

“O monitoramento das unidades de saúde pelo Tribunal não é uma preocupação nova. Estar mais perto dessas unidades, e consequentemente da população atendida e dos próprios gestores, é uma forma de atuação do TCE/SC para auxiliar a detectar eventuais problemas que possam receber a atenção devida e no tempo certo”, avaliou o diretor de Contas de Gestão, Sidney Tavares Júnior. 

TCE/SC quer avaliar preparo do Hospital Infantil

De acordo com o Tribunal, as infomações ajudarão a compreender como a atual gestão está se preparando para possíveis contingências relacionadas ao excesso de demanda que recorrentemente tem se verificado na unidade. O TCE/SC está buscando informações sobre eventuais limitações estruturais e do quadro de profissionais. O Tribunal busca também informações sobre o quadro de médicos, a especialização de cada um e o tipo de vínculo contratual.

O TCE/SC apura se há estudo de suficiência dos profissionais e se existe um plano de aumentar o quantitativo de médicos, enfermeiros e outros identificados como insuficientes. 

Pente fino vai revelar situação da unidade

O pedido de informação abrange a infraestrutura hospitalar que terá que demonstrar o número de leitos existentes nas diferentes modalidades (neonatal, pediátrico, cuidado intermediário), bem como a possibilidade de expansão — reserva técnica eventualmente existente.

Em relação ao pronto atendimento, o TCE/SC que as informações relacionadas ao número de consultórios e à possibilidade de expansão em curtíssimo prazo, além de dados de monitoramento pela administração do tempo médio de espera e eventual sistemática de transparência para os usuários. 

Alta demanda por atendimentos

Há um mês devido à alta procura por atendimento, o hospital recebeu reforços de funcionários, mas mesmo assim, pais e responsáveis continuam relatando a espera por atendimento. O Governo do Estado anunciou nesta semana a compra de vagas de Unidade de Terapia Intensiva na rede privada, após alcançar 99% de ocupação de UTIs no SUS.

Veja tudo que o TCE/SC deve avaliar no Hospital Infantil Joana de Gusmão

  • Fatores operacionais críticos identificados ao assumir a atual gestão (situação dos contratos de manutenção predial e dos equipamentos empregados em exames e diagnósticos, contratos relacionados a atividades essenciais ao funcionamento, práticas de gestão de insumos, controle de disponibilidades e estoques); 
  • Atendimento de urgência e emergência de situações que seriam sensíveis à atenção primária (identificando quais seriam essas situações/critério) e o município de origem dos demandantes;
  • Plano de contingência recentemente noticiado, com a especificação dos detalhes em relação a possível aumento do número de leitos e equipes de profissionais voltados ao atendimento (formas pretendidas de contratação);
  • Existência de estudos, amparados na demanda histórica e recente, dos serviços de urgência e emergência, da compatibilidade do número de leitos de diferentes categorias e do quadro de profissionais (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros profissionais) às necessidades, bem como os encaminhamentos na Secretaria de Estado da Saúde;
  • Interações e integração com as secretarias municipais de saúde a fim de evitar encaminhamentos de situações sensíveis à atenção primária. 

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