Ingresso por cotas em programas de pós-graduação da UFSC é aprovado
A partir disso, todos os programas deverão reservar 28% de suas vagas para as cotas
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A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou uma Resolução Normativa que regulamenta a Política de Ações Afirmativas (cotas) para negros, indígenas, pessoas com deficiência e outras categorias de vulnerabilidade social que irão ingressar nos cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) e stricto sensu (mestrado e doutorado) da instituição. A aprovação ocorreu por maioria absoluta, com um voto contrário. A partir disso, todos os programas deverão reservar 28% de suas vagas para as cotas.
Anualmente serão destinadas 20% das vagas para candidatos pretos, pardos e indígenas, sendo válida a autodeclaração com validação posterior por meio de uma banca a ser constituída pela Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad), e 8% para pessoas com deficiência, e outras categorias de vulnerabilidade social nos cursos de pós-graduação, a serem identificadas pelos cursos, que poderão incluir, por exemplo: estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, quilombolas, estrangeiros e refugiados humanitários, professores da rede pública, travestis, transexuais e transgêneros, estudantes beneficiários do Programa Universidade para Todos (Prouni), entre outros. No caso em que os percentuais das vagas definidas resultarem em um número fracionado, o arredondamento será feito para cima.
“Atualmente muitas instituições internacionais de renome, nos Estados Unidos, Europa, Canadá, oferecem cotas raciais, econômicas, de gênero, entre outras. No Brasil também já temos universidades que aplicam de maneira normativa. É uma mudança necessária, defendida mundo afora onde se observa que a diversidade traz qualidade. Assim podemos ampliar o nosso sucesso e abrir portas para que mais pessoas possam compartilhar este espaço de excelência na UFSC”, afirma a pró-reitora de Pós-Graduação, Cristiane Derani.
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