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Jogo do Tigrinho

Ianka Cristini: quem é a influencer presa em SC acusada de estelionato

Conhecida por ensinar "pessoas comuns a faturarem de casa" — nas próprias palavras dela — é alvo da operação “Lance Final”

• Atualizado

Redação

Por Redação

Ianka Cristini: quem é a influencer presa em SC acusada de estelionato. – Foto: Redes sociais/Reprodução
Ianka Cristini: quem é a influencer presa em SC acusada de estelionato. – Foto: Redes sociais/Reprodução

A influenciadora Ianka Cristini, de 28 anos, seguida por mais de 6,6 milhões de pessoas somente no Instagram, foi presa na manhã desta terça-feira (14), acusada de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Conhecida por ensinar “pessoas comuns a faturarem de casa” — nas próprias palavras dela — é alvo da operação “Lance Final”, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO).

A investigação, conduzida pela 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Brusque, apura um esquema fraudulento envolvendo o chamado “Jogo do Tigrinho”.

Segundo as autoridades, os investigados utilizaram versões “demo” do jogo para simular ganhos exorbitantes e atrair novos apostadores. Os lucros vieram tanto das taxas sobre os cadastros realizados quanto de uma porcentagem das apostas perdidas.

Além da prisão de Ianka Cristini, outras duas pessoas foram detidas preventivamente: Bruno Martins, esposo da influenciadora, e Talia Pereira Ribas, cunhada e assessora da mulher. Outros familiares e funcionários também são citados no processo obtido pelo UOL.

Também foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nos municípios de Brusque, Balneário Camboriú, São Paulo, Embu das Artes e João Pessoa.

Por decisão da Vara Regional de Garantias de Itajaí, foram bloqueados bens dos investigados, incluindo carros de luxo, como McLaren 720 Spider e BMW X6, além de apartamentos e contas bancárias. As redes sociais de Ianka também foram suspensas.

A operação conta com o apoio técnico da Secretaria de Estado da Fazenda e da Polícia Científica de Santa Catarina. Apesar da repercussão, o GAECO informou que a investigação segue em sigilo, e mais detalhes serão divulgados quando os autos forem tornados públicos.

A reportagem entrou em contato com a defesa dos investigados. A mesma informou que “ainda não obtiveram acesso total aos autos e se manifestarão tão logo tenham ciência das imputações”. O espaço segue aberto.

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