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Horário de verão; quanto é possível economizar

Horário de verão tem como objetivo a economia do consumo de energia elétrica

• Atualizado

Redação

Por Redação

Pesquisa indica economia com retomada do horário de verão. – Foto: Internet/Reprodução
Pesquisa indica economia com retomada do horário de verão. – Foto: Internet/Reprodução

A volta do horário de verão segue sendo estudada pelo Governo Federal. Segundo estimativas do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a medida trará uma economia de quase R$ 400 milhões entre outubro e fevereiro.

Adotado em vários países do mundo, o horário de verão tem como objetivo a economia do consumo de energia elétrica no horário de pico.

Ao adiantar os ponteiros do relógio em algumas regiões, a população finaliza atividades diárias ainda com luz solar e evita ligar diversos equipamentos elétricos.

Economia

Encomendado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o levantamento do ONS indica que a implementação do horário de verão, em cenários de grande afluência do Sistema Interligado Nacional (SIN), será capaz de reduzir a demanda máxima de energia elétrica no país em até 2,9%.

Ainda de acordo com os estudos do operador, a medida poderá trazer uma redução na demanda máxima noturna tanto em dias úteis como nos fins de semana, “em quase todas as condições de temperatura”.

Em nota, o ONS informou que o horário de verão aliviará o efeito da “rampa da carga” – quando ocorre a elevação rápida e ostensiva de gasto de energia – entre 18h e 19h.

Com o adiamento do horário de ponta em até duas horas, o órgão acredita que a medida permitirá que a compensação pela saída da micro e minigeração distribuída (MMGD) e da geração solar seja feita de forma “mais alongada”.

Retorno do horário de verão depende de Lula

Antes de ser implementada, a medida ainda deve ser analisada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que baterá o martelo sobre a questão.

A expectativa é de que o anúncio ocorra após as eleições municipais – em 6 de outubro, com segundo turno marcado para 27 de outubro.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, levará a recomendação do comitê às demais pastas. Depois disso, deve marcar uma reunião com Lula, que dará a decisão final.

Ao Metrópoles fontes do governo indicaram ser “muito provável” a volta do horário de verão no país.

Silveira ressaltou que, apesar da recomendação do CMSE, não há risco de crise energética em 2024.

“Não temos chance de crise energética neste ano, mas devemos cuidar para que não tenhamos nenhum evento pontual em especial nos horários de ponta”, frisou o ministro.

Conforme integrantes do governo consultados pelo Metrópoles, o objetivo do horário de verão é distensionar o SIN de transmissão de energia durante o chamado “horário de pico”, quando as famílias retornam às casas e aumentam consideravelmente o consumo de energia.

*As informações são do Metrópoles.

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