Horário de verão irá voltar? Veja o que diz o governo federal
Ministério de Minas e Energia pede reavaliação para Operador Nacional do Sistema Elétrico
• Atualizado
Após críticas e um decreto em meados de 2019, o Governo Federal voltou a discutir o horário de verão. O Ministério de Minas e Energia (MME) pediu ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que analise se a medida não seria econômica, já que parte dos brasileiros está consumindo energia de forma diferente.
Em agosto a geração de energia por meio da utilização de placas solares bateu o recorde de 16 gigawatts (GW), sendo uma das mais utilizadas no país. A Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) estima que a geração de energia com placas solares pode chegar a 54 GW até 2026.
Com o potencial que a fotovoltáica tem, o governo federal quer descobrir se o horário de verão influenciaria ainda mais o uso desse sistema, já que o céu ainda estaria claro, portanto, gerando energia justamente no momento de pico, que é o fim de tarde. Além disso, também não coincidiria com o acionamento da iluminação pública. Ainda poderia resultar em menos acionamento das hidrelétricas e, por consequência, economia de água nos reservatórios.
Também há outras questões relacionadas a rotina dos usuários, tanto em casa quanto no trabalho, o que leva essa decisão a uma seara também política. A decisão ainda não tem data definida, conforme o MME. Em nota, a ONS diz que suas análises são constantes para aprimorar as políticas públicas voltadas para o setor elétrico brasileiro.
O horário de verão foi criado em 1931. À época se pensava na diminuição do uso de lâmpadas, chuveiro e outros aparelhos elétricos quando as pessoas voltavam do trabalho.
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