Homem acusado de matar advogado gaúcho é condenado a 16 anos de prisão em SC
Na próxima terça-feira (09), uma mulher e mais dois homens serão julgados pelos mesmos crimes
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Nesta terça-feira (02), em uma sessão do Tribunal do Júri que durou mais de 14 horas, um homem foi condenado a 16 anos de prisão pela morte do advogado gaúcho Carlos Eduardo Martins Lima, de 31 anos. O réu cumprirá a sentença em regime fechado e ainda terá que pagar uma multa de meio salário mínimo. Ele foi condenado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e de roubo qualificado. O caso ocorreu no dia 02 de março de 2022, no Norte da Ilha, em Florianópolis. Outros dois acusados foram absolvidos na mesma sessão. Na próxima terça-feira (09), uma mulher e mais dois homens serão julgados pelos mesmos crimes.
Condenado não poderá recorrer em liberdade
De acordo com o Poder Público, o júri contou com a participação de familiares dos réus e da vítima, apenas uma testemunha foi ouvida presencialmente. Os três réus também prestaram seus depoimentos. Cada um dos acusados teve um defensor específico, além dos assessores. Por conta disso, o júri teve início às 9h e terminou às 23h30. O magistrado que presidiu a sessão negou ao condenado o direito de recorrer em liberdade. Ele já aguardava o julgamento em uma unidade do sistema prisional.
Relembre o caso
O corpo do advogado Carlos Eduardo Martins Lima, de 31 anos, foi localizado no dia 02 de março de 2022, no bairro Rio Vermelho, no Norte da Ilha de Santa Catarina. Policiais civis da Delegacia de Homicídios de Florianópolis apuram a causa da morte do advogado natural de Bagé, no Rio Grande do Sul, que foi encontrado com múltiplos ferimentos com objeto perfurante.
Os policiais civis foram acionados por volta das 8h. Sem identificação, o corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal após os trabalhos de perícia. Durante a tarde foi realizada a identificação da vítima. Horas depois, o carro de Carlos, uma BMW de cor branca, também foi encontrada com as portas abertas e sem as chaves. O veículo estava abandonado em uma região de mata próximo ao terminal lacustre do Rio Vermelho.
No final da tarde, o veículo foi removido para o pátio da Polícia Científica para passar por perícia. A causa da morte, segundo o médico legista que examinou o cadáver, foi politraumatismo causado por múltiplos ferimentos com objeto perfurante.
Segundo a denúncia do Ministério Público, cinco homens e uma mulher se associaram para matar o advogado em uma residência no bairro Rio Vermelho. A investigação apontou que o crime foi cometido em vingança por uma suposta violência doméstica sofrida pela mulher acusada de ser a mandante do homicídio. O casal veio do Rio Grande do Sul para passar o carnaval em Florianópolis, e alguns dos supostos agressores foram clientes da vítima em ações penais.
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