Greve em Florianópolis: confira situação dos serviços
A prefeitura de Florianópolis compartilhou como ficou a situação dos serviços
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![Greve em Florianópolis | Imagem: Reprodução/Redes sociais
Greve em Florianópolis | Imagem: Reprodução/Redes sociais](https://scc10.com.br/wp-content/uploads/2025/02/Greve-em-Florianopolis.webp)
Nesta quarta-feira (12), os servidores da prefeitura de Florianópolis (PMF) entraram em greve por tempo indeterminado, em protesto contra a reforma da previdência apresentada pela prefeitura na Câmara Municipal.
A prefeitura de Florianópolis (PMF) compartilhou como ficou a situação dos serviços na Capital; confira:
Leia Mais
Educação
EBM – Escolas
- Unidades com atendimento integral – 9
- Unidades com atendimento parcial – 18
- Unidades sem atendimento – 12
- Porcentagem de profissionais em greve – 55,20%
NEIM – Creches
- Unidades com atendimento integral – 36
- Unidades com atendimento parcial – 37
- Unidades sem atendimento – 12
- Porcentagem de profissionais em greve – 30,2%
Saúde
Nos serviços de saúde, adesões mais significativas se deram de forma localizada. Dos 2095 colaboradores totais, apenas 197 aderiram à greve (9,40 %).
A maior parte dos serviços segue operando sem grandes alterações. Os pacientes que tiverem algum impacto em consultas agendadas, serão orientados sobre a remarcação. Outros encaminhamentos poderão ser realizados através do Alô Saúde Floripa, pelo 0800 333 3233.
Centro
- Agronômica – Sem adesão
- Centro – 4,35% de adesão
- Córrego Grande – 75% de adesão
- Itacorubi – 57,14% de adesão
- João Paulo – 6,25% de adesão
- Monte Serrat – 3,57% de adesão
- Pantanal – Sem adesão
- Prainha – 6,98 % de adesão
- Saco dos Limões – 3,33% de adesão
- Saco Grande – 17,86% de adesão
- Trindade – Sem adesão
Continente
- Abraão – Sem adesão
- Balneário – 31,82% de adesão
- Capoeiras – Sem adesão
- Coloninha – Sem adesão
- Coqueiros – 12% de adesão
- Estreito – Sem adesão
- Jardim Atlântico – Sem adesão
- Monte Cristo – Sem adesão
- Novo Continente – 73,08% de adesão
- Sapé – Sem adesão
- Vila Aparecida – 7,69% de adesão
Norte
- Barra da Lagoa – 36,36% de adesão
- Cachoeira do Bom Jesus – 50% de adesão
- Capivari – 2,63% de adesão
- Canasvieiras – Sem adesão
- Ingleses – 65,22% de adesão
- Jurerê – 25% de adesão
- Ponta das Canas – 7,69% de adesão
- Ratones – Sem adesão
- Rio Vermelho – 5% de adesão
- Santinho – 52,94%
- Santo Antônio de Lisboa – Sem adesão
- Vargem Grande – Sem adesão
- Vargem Pequena – 10%
Sul
- Alto Ribeirão – 26,09% de adesão
- Armação – Sem adesão
- Caeira da Barra do Sul – Sem adesão
- Campeche – 13,89% de adesão
- Canto da Lagoa – Sem adesão
- Carianos – Sem adesão
- Costa da Lagoa – 50% de adesão
- Costeira do Pirajubaé – 5,71% de adesão
- Fazenda Rio Tavares – 25,93% de adesão
- Lagoa da Conceição – Sem adesão
- Morro das Pedras – Sem adesão
- Pântano do Sul – 22,22% de adesão
- Ribeirão da Ilha – Sem adesão
- Rio Tavares – 38,46% de adesão
- Tapera – 2,70% de adesão
Demais serviços
Caps
- Continente – Sem adesão
- Ilha – 11,73% de adesão
- Infantil – 18,35% de adesão
- Ponta do Coral – Sem adesão
- Caps 3 – 24h – Sem adesão
- Farmácia especializada – Sem adesão
- Upa Norte – Sem adesão
- Upa Sul – Sem adesão
- Samu – Sem adesão
- Outros serviços, incluindo policlínicas – 1,85% de adesão
Sobre a greve em Florianópolis
O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (SINTRASEM) afirmou que a reforma aumenta o tempo de serviço e de contribuição, e extingue a aposentadoria especial e taxa de aposentados.
Os servidores também reivindicam o cumprimento de acordo firmado no ano passado, que previa a contratação de efetivos do concurso público no magistério e na saúde.
Em nota, a Prefeitura de Florianópolis disse que a greve foi deflagrada antes do início das discussões do projeto. Segundo o órgão, a reforma “busca garantir a aposentadoria dos servidores e tem o objetivo de recuperar a capacidade de manutenção do fundo previdenciário”.
“O sistema previdenciário está com um rombo de 8 bilhões, que se acumula desde 1999. Ninguém quis mexer antes e a bola de neve foi aumentando. Se continuar, a Prefeitura não vai conseguir pagar as aposentadorias em alguns anos. O que estamos propondo é uma adequação a algo que o Governo Federal já fez. A discussão agora é na Câmara de vereadores e o sindicato anuncia greve, penalizando também os serviços para a população”, enfatizou o Prefeito Topázio Neto.
As discordâncias
Outro ponto de discordância é o corte de verbas na educação e o não pagamento do piso salarial integral para o magistério, ACS e ACE. Os servidores alegam que o prefeito Topázio não tem investido no serviço público e descumpre acordos firmados.
A greve teve início hoje com uma manifestação em frente à sede da prefeitura. Os servidores exigem a valorização do serviço público e a revisão das medidas propostas pelo prefeito.
Prefeito de Florianópolis se pronuncia
Em vídeo compartilhado nas redes sociais, o prefeito de Florianópolis, Topazio Neto, comentou a greve dos servidores municipais.
“Nós estranhamos porque a greve veio antes, inclusive, de nós protocolamos o projeto na Câmara Municipal. Nós não estamos fazendo nada diferente do que o governo federal já fez. O governo do Estado já fez e o município agora está fazendo”, alega o prefeito.
“O grande objetivo da reforma é garantir, no futuro, o pagamento das aposentadorias para os nossos trabalhadores da prefeitura. Da forma que as coisas estão indo, daqui a alguns anos, a prefeitura não terá mais recursos para pagar as aposentadorias”, acrescentou Topazio.
O prefeito ainda garantiu que a greve é ilegal. “Vamos ao Judiciário pedir a ilegalidade da greve”, disse no vídeo.
“Eu espero que no decorrer do dia de hoje [13/02] os servidores voltem ao trabalho e não faltem ao trabalho, porque o que está sendo feito é para o benefício dos servidores e suas aposentadorias”, finalizou o prefeito da Capital.
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