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Greve em Florianópolis: confira situação dos serviços

A prefeitura de Florianópolis compartilhou como ficou a situação dos serviços

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Redação

Por Redação

Greve em Florianópolis | Imagem: Reprodução/Redes sociais
Greve em Florianópolis | Imagem: Reprodução/Redes sociais

Nesta quarta-feira (12), os servidores da prefeitura de Florianópolis (PMF) entraram em greve por tempo indeterminado, em protesto contra a reforma da previdência apresentada pela prefeitura na Câmara Municipal.

A prefeitura de Florianópolis (PMF) compartilhou como ficou a situação dos serviços na Capital; confira:

Educação

EBM – Escolas

  • Unidades com atendimento integral – 9
  • Unidades com atendimento parcial – 18
  • Unidades sem atendimento – 12
  • Porcentagem de profissionais em greve – 55,20%

NEIM – Creches

  • Unidades com atendimento integral – 36
  • Unidades com atendimento parcial – 37
  • Unidades sem atendimento – 12
  • Porcentagem de profissionais em greve – 30,2%

Saúde

Nos serviços de saúde, adesões mais significativas se deram de forma localizada. Dos 2095 colaboradores totais, apenas 197 aderiram à greve (9,40 %).

A maior parte dos serviços segue operando sem grandes alterações. Os pacientes que tiverem algum impacto em consultas agendadas, serão orientados sobre a remarcação. Outros encaminhamentos poderão ser realizados através do Alô Saúde Floripa, pelo 0800 333 3233.

Centro

  • Agronômica – Sem adesão
  • Centro – 4,35% de adesão
  • Córrego Grande – 75% de adesão
  • Itacorubi – 57,14% de adesão
  • João Paulo – 6,25% de adesão
  • Monte Serrat – 3,57% de adesão
  • Pantanal – Sem adesão
  • Prainha – 6,98 % de adesão
  • Saco dos Limões – 3,33% de adesão
  • Saco Grande – 17,86% de adesão
  • Trindade – Sem adesão

Continente

  • Abraão – Sem adesão
  • Balneário – 31,82% de adesão
  • Capoeiras – Sem adesão
  • Coloninha – Sem adesão
  • Coqueiros – 12% de adesão
  • Estreito – Sem adesão
  • Jardim Atlântico – Sem adesão
  • Monte Cristo – Sem adesão
  • Novo Continente – 73,08% de adesão
  • Sapé – Sem adesão
  • Vila Aparecida – 7,69% de adesão

Norte

  • Barra da Lagoa – 36,36% de adesão
  • Cachoeira do Bom Jesus – 50% de adesão
  • Capivari – 2,63% de adesão
  • Canasvieiras – Sem adesão
  • Ingleses – 65,22% de adesão
  • Jurerê – 25% de adesão
  • Ponta das Canas – 7,69% de adesão
  • Ratones – Sem adesão
  • Rio Vermelho – 5% de adesão
  • Santinho – 52,94%
  • Santo Antônio de Lisboa – Sem adesão
  • Vargem Grande – Sem adesão
  • Vargem Pequena – 10%

Sul

  • Alto Ribeirão – 26,09% de adesão
  • Armação – Sem adesão
  • Caeira da Barra do Sul – Sem adesão
  • Campeche – 13,89% de adesão
  • Canto da Lagoa – Sem adesão
  • Carianos – Sem adesão
  • Costa da Lagoa – 50% de adesão
  • Costeira do Pirajubaé – 5,71% de adesão
  • Fazenda Rio Tavares – 25,93% de adesão
  • Lagoa da Conceição – Sem adesão
  • Morro das Pedras – Sem adesão
  • Pântano do Sul – 22,22% de adesão
  • Ribeirão da Ilha – Sem adesão
  • Rio Tavares – 38,46% de adesão
  • Tapera – 2,70% de adesão

Demais serviços

Caps

  • Continente – Sem adesão
  • Ilha – 11,73% de adesão
  • Infantil – 18,35% de adesão
  • Ponta do Coral – Sem adesão
  • Caps 3 – 24h – Sem adesão
  • Farmácia especializada – Sem adesão
  • Upa Norte – Sem adesão
  • Upa Sul – Sem adesão
  • Samu – Sem adesão
  • Outros serviços, incluindo policlínicas – 1,85% de adesão

Sobre a greve em Florianópolis

O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (SINTRASEM) afirmou que a reforma aumenta o tempo de serviço e de contribuição, e extingue a aposentadoria especial e taxa de aposentados.

Os servidores também reivindicam o cumprimento de acordo firmado no ano passado, que previa a contratação de efetivos do concurso público no magistério e na saúde.

Em nota, a Prefeitura de Florianópolis disse que a greve foi deflagrada antes do início das discussões do projeto. Segundo o órgão, a reforma “busca garantir a aposentadoria dos servidores e tem o objetivo de recuperar a capacidade de manutenção do fundo previdenciário”.

“O sistema previdenciário está com um rombo de 8 bilhões, que se acumula desde 1999. Ninguém quis mexer antes e a bola de neve foi aumentando. Se continuar, a Prefeitura não vai conseguir pagar as aposentadorias em alguns anos. O que estamos propondo é uma adequação a algo que o Governo Federal já fez. A discussão agora é na Câmara de vereadores e o sindicato anuncia greve, penalizando também os serviços para a população”, enfatizou o Prefeito Topázio Neto.

As discordâncias

Outro ponto de discordância é o corte de verbas na educação e o não pagamento do piso salarial integral para o magistério, ACS e ACE. Os servidores alegam que o prefeito Topázio não tem investido no serviço público e descumpre acordos firmados.

A greve teve início hoje com uma manifestação em frente à sede da prefeitura. Os servidores exigem a valorização do serviço público e a revisão das medidas propostas pelo prefeito.

Prefeito de Florianópolis se pronuncia

Em vídeo compartilhado nas redes sociais, o prefeito de Florianópolis, Topazio Neto, comentou a greve dos servidores municipais.

“Nós estranhamos porque a greve veio antes, inclusive, de nós protocolamos o projeto na Câmara Municipal. Nós não estamos fazendo nada diferente do que o governo federal já fez. O governo do Estado já fez e o município agora está fazendo”, alega o prefeito.

“O grande objetivo da reforma é garantir, no futuro, o pagamento das aposentadorias para os nossos trabalhadores da prefeitura. Da forma que as coisas estão indo, daqui a alguns anos, a prefeitura não terá mais recursos para pagar as aposentadorias”, acrescentou Topazio.

O prefeito ainda garantiu que a greve é ilegal. “Vamos ao Judiciário pedir a ilegalidade da greve”, disse no vídeo.

“Eu espero que no decorrer do dia de hoje [13/02] os servidores voltem ao trabalho e não faltem ao trabalho, porque o que está sendo feito é para o benefício dos servidores e suas aposentadorias”, finalizou o prefeito da Capital.

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