Grávida em trabalho de parto é socorrida por policiais após pneu furar na SC-465
Casal conseguiu chegar a tempo para o bebê nascer no hospital
• Atualizado
Por volta das 23h da última terça-feira (12), a bolsa de Geisiane de Fátima Grzelczak Winkler, grávida de 38 semanas, estourou, fazendo com que o esposo João Luiz Winkler a levasse o mais rápido possível de Treze Tílias, no Oeste de Santa Catarina, para o hospital em Joaçaba. Entretanto, quando o casal estava na cidade Ibicaré, o pneu do carro furou em um buraco, na rodovia SC-465, cerca de 21 km antes do destino.
“Na entrada da cidade [Ibicaré], eu fui desviar de um buraco e acabei caindo no outro. Aí deu um impacto”, conta João, sobre o momento que o pneu furou.
O jovem explica que o carro mostrou que havia perdido a pressão dos pneus e a direção começou a puxar. Sem opção, resolveu seguir com o pneu furado até o Posto da Polícia Militar Rodoviária (PMRv). “Ver se algum conseguiria me ajudar. Na hora que eu cheguei lá, eu olhei para fora e o pneu estava, digamos, quase na roda”, lembra.
“Os policiais prontamente vieram me atender, já pegaram nossas coisas e auxiliaram em tudo. A minha esposa foi no banco da frente da caminhoneta. Foi em questão de dez minutos, foram super atenciosos e prestativos”, destaca, ao contar sobre o susto que passaram. No posto, a família foi ajudada pelo sargento Savaris e pelo soldado Renan, da PMRv.
O soldado conta: “rapidamente colocamos o casal dentro da viatura e deslocamos até o hospital de Joaçaba, onde conseguimos chegar a tempo para realizar o parto no hospital. Essas atitudes de poder ajudar alguém que está necessitando, não tem preço”.
João conta que a viatura precisou usar atalhos e ir em alta velocidade. “23h30, nem isso, a gente chegou no Hospital Universitário Santa Terezinha. 00h17 o nosso filho Giovanni Luiz Grzelczak Winkler nasceu. A gente só tem a agradecer”.
“Acabou dando certo, por causa dos policiais que estavam ali no posto” diz João, ao falar que as rodovias precisam melhorar, para evitar que buracos furem pneus ou causem acidentes. “E se eles nãos estivessem ali?”, destaca o jovem.
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