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Mar está pra peixe

Florianópolis registra lanço recorde da safra da tainha em 2023; veja quantidade impressionante

Lanço é o maior registrado em 2023 em Santa Catarina.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto Ricardo Wolffenbüttel/SECOM
Foto Ricardo Wolffenbüttel/SECOM

O frio é o clima propício para a pesca da tainha. E foi ele chegar e ficar que grandes lanços de tainha começaram a ser registrados em Santa Catarina. Nesta terça-feira (20), na praia da Lagoinha do Norte, no Norte da Ilha em Florianópolis, foram pescadas 27.250 tainhas. O lanço é o maior registrado em Florianópolis em 2023.

O número é mais do que o dobro do que já havia sido pescado na praia da Lagoinha do Norte. Desde o início da safra até às 9h desta terça, pescadores já tinham pescado 10.877 no local.

Estado trabalha para garantir quotas de captura aos pescadores

Após o lanço recorde, o Governo do Estado afirmou que trabalha para garantir as quotas de captura do peixe. No dia 15 de junho, a pedido da Secretaria Executiva de Aquicultura e Pesca, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE/SC) apresentou recurso contra a sentença da Justiça Federal (JFSC) que extinguiu a Ação Civil Pública (ACP) que pretendia rever os limites impostos para a pesca da tainha.

O pedido é para que a Justiça reveja a sentença proferida no início deste mês, dê andamento ao processo e conceda uma liminar para revisar o volume autorizado para a captura do pescado na safra de 2023.  Busca permitir que os pescadores industriais continuem pescando e que os pescadores artesanais de malha tenham a mesma quota de captura do ano passado.

Ao fazer a solicitação, o governo quer equilibrar a atividade pesqueira, garantindo que tanto os pescadores industriais quanto os artesanais possam exercer suas atividades dentro dos limites estabelecidos. Primeiro, o Governo está buscando uma solução temporária para evitar a interrupção das atividades dos pescadores artesanais de malha, até que uma análise mais aprofundada sobre a situação seja realizada.

“Nossa preocupação é com a situação dos pescadores, especialmente os artesanais de malha, que estão próximos de atingir ou já ultrapassaram sua quota de captura limite”, frisa o secretário Executivo de Aquicultura e Pesca, Tiago Frigo. O secretário destaca ainda que a atividade tem grande importância econômica e cultural para Santa Catarina. “Queremos reverter essa questão diante do prejuízo que ela pode causar ao estado. Além disso, é fundamental que o pescador tenha garantido o direito de exercer o seu trabalho”, acrescenta Frigo.

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