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CONDENADO!

Ex-deputado é condenado por tentativa de homicídio e embriaguez ao volante em SC

O júri ocorreu no Fórum da Comarca de Blumenau nesta quarta-feira (28)

• Atualizado

Rubens Felipe

Por Rubens Felipe

Foto: Câmara dos Deputados.
Foto: Câmara dos Deputados.

O ex-deputado João Alberto Pizzolatti Júnior foi condenado a pena de quatro anos e oito meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, por tentativa de homicídio e tentativa de homicídio qualificado por perigo comum. Ele também recebeu 6 meses de reclusão, em regime semiaberto, por embriaguez ao volante.

Pizzolatti ainda perdeu o direito de dirigir por dois meses e terá de pagar reparação de danos a uma das vítimas no valor aproximado de R$ 1,7 milhão. O júri ocorreu no Fórum da Comarca de Blumenau nesta quarta-feira (28).

O que aconteceu?

Em dezembro de 2017, ele provocou um grave acidente de trânsito na rodovia que liga Blumenau a Pomerode. Pizzolatti estava dirigindo embriagado e em zigue-zague quando invadiu a pista contrária e bateu de frente com um veículo, que capotou e depois pegou fogo. Em seguida, o veículo de Pizzolatti atingiu outro automóvel.

Em vídeos, que circularam na época do acidente, o ex-deputado chegou a admitir que estava embriagado, porém, não se submeteu ao teste do bafômetro, porque foi levado ao hospital e de lá se evadiu.

O motorista do primeiro automóvel, à época com 23 anos, foi ferido com gravidade e só não morreu porque outras pessoas o retiraram do veículo, já em chamas.

Ele sofreu queimaduras de primeiro e terceiro graus e uma série de fraturas, somente recebendo alta hospitalar cinco meses depois. O ex-deputado pagava uma pensão mensal à vítima. 

Em 2019, Pizzolatti chegou a ser preso depois de descumprir determinações da Justiça, como por exemplo não dirigir. Porém, ele ficou preso apenas cinco meses, pois foi solto por decisão da Justiça. Seus advogados garantiram a liberdade do ex-deputado através de medidas cautelares.

Atualmente ele atua normalmente como servidor público na função de auditor fiscal. Como Pizzolatti é réu primário, ainda poderá requerer o direito de apelar da decisão do júri a outras instâncias superiores em liberdade.

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