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Inovação

Estudantes de 14 anos criam aplicativo após rompimento na Lagoa da Conceição

O aplicativo promete abrir um canal de denuncias e também avisar caso haja algum alerta de desastre ambientais

• Atualizado

Redação

Por Redação

O dia 25 de janeiro marcou um dos maiores desastres ambientais de Santa Catarina, o rompimento da barragem da casan na Lagoa na Conceição ainda contabiliza famílias que esperam receber o valor condizente com o que perderam.

Depois de passar por essa tragédia e ver os pais perderem tudo, uma estudante de 14 anos resolveu inovar e desenvolver um aplicativo. Ele promete abrir um canal de denuncias direto como os órgãos fiscalizadores e também avisar caso haja algum alerta de desastre ambientais.

Estudantes da rede municipal fazem aplicativo que alerta sobre desastres ambientais

A estudante Eloá Makiyama da Rocha, do 9º ano da Escola Básica Municipal de Florianópolis Henrique Veras, desenvolveu um aplicativo de celular para avisar sobre desastres ambientais. A ideia do DAA (Denúncias e Avisos Ambientais) Floripa surgiu depois que ela e sua família foram impactadas com o rompimento da barragem na Lagoa da Conceição, bairro onde ela estuda e mora.

O aplicativo foi concebido no programa da Technovation. Trata-se de uma competição que acontece mundialmente, com o objetivo de inserir meninas de 10 a 18 anos no mundo da tecnologia. O programa possui um grupo de embaixadoras que coordenam o time de cada região, em Florianópolis é o Technovation Girls Floripa.

Mesmo durante o ensino remoto a professora de Educação Física Rosângela Martins dos Santos convidou, e conseguiu, 3 meninas interessadas. Mas, para participar do programa nos sábados à tarde, apenas a Eloá tinha disponibilidade e tempo. Rosângela percebeu que poucas garotas cursam o ensino superior em ciências da tecnologia ou ciências da computação, e que então seria importante que as meninas tivessem essa experiência.

Assim sendo, as colegas Mariana Santini, que estuda na EBM Virgílio dos Reis Várzea, a Micaela Previatti, da EBM Herondina Medeiros Zeferino e a Nalu Rutz Mick, do Colégio de Aplicação UFSC, ajudaram Eloá no desenvolvimento do APP. “Eu gostei da ideia do app, gostei de desenvolvê-lo e achei o projeto bem interessante”, explica Micaela Previatti.

“Foi muito divertido! O que eu mais gostei do aplicativo é que ele vai ajudar a comunidade, informando sobre possíveis desastres ambientais. O app ficou como nós esperávamos!”, relata a colega Mariana.

O grupo contribuiu na criação e planejamento com o intuito de que o aplicativo fosse acessível para todos, portanto, disponível para todos os celulares (Android ou IOS). Foi necessário que elas pesquisassem muito para que o projeto se concretizasse, conta Eloá: “Fizemos o projeto em etapas, primeiro encontramos um problema ambiental no cotidiano que nos deixou desconfortáveis, que foi o rompimento da barragem na Lagoa, e em seguida, procuramos soluções para o problema. Na parte prática criamos o aplicativo, relatando o acontecimento”.

Para isso, elas desenharam a tela de cada parte do APP e fizeram a montagem em um aplicativo de celular chamado “”MIT App Inventor”, transformando no DAA Floripa. O público, ao baixar o aplicativo, faria o login como comunidade ou empresa. Em seguida, teriam páginas para acessar, com: contatos de órgãos parceiros, notícias atualizadas sobre a situação ambiental de cada região, quadro de avisos para situações de emergência e espaços para denúncias da comunidade sobre crimes ambientais.

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