Equipe do Colégio de Aplicação da UFSC vai lançar satélite próprio
O projeto do time do Colégio de Aplicação tem como principal missão monitorar o ecossistema de manguezais no País
• Atualizado
A equipe Sagittarius A*, formada por estudantes do 9º ano do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é semifinalista da Olimpíada Brasileira de Satélites (Obsat).
Os quatro integrantes do grupo – Isabella de Freitas, Rosa Maria Miranda, João Vitor Caetano e Marcos Bueno – terão a oportunidade de lançar o satélite que desenvolveram. Para isso, a equipe irá viajar até Santa Maria, no Rio Grande do Sul, nesta próxima sexta-feira (12).
O projeto do time do Colégio de Aplicação tem como principal missão monitorar o ecossistema de manguezais no País. Após um ano de pesquisas, a equipe construiu um satélite capaz de medir o nível de gás carbônico (CO2) da estratosfera e comparar com outros locais, determinando o impacto da urbanização para aquele lugar e suas possíveis consequências.
Os manguezais ocupam uma grande área do território brasileiro, mas sofrem pressão da expansão imobiliária nas grandes cidades litorâneas. Os objetivos da pesquisa são mostrar a importância dos mangues na absorção deste gás do “efeito estufa” e identificar áreas em desmatamento, contribuindo para a consciência da necessidade de preservação.
A Olimpíada Brasileira de Satélites MCTI é uma olimpíada científica de abrangência nacional, concebida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP).
A iniciativa busca promover experiências teóricas e práticas em projetos de satélites de pequeno porte, difundindo a cultura aeroespacial para estudantes e professores de instituições de ensino de nível médio, técnico profissionalizante, e universitários.
A Obsat é gratuita para qualquer aluno matriculado em instituições brasileiras de ensino fundamental, médio, técnico ou superior. Como objeto de trabalho, e ao mesmo tempo ferramenta de aprendizado, utilizam-se pequenos satélites, chamados de CanSats, TubeSats, PocketSats ou CubeSats.
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