Servidores estaduais de Educação de SC realizam protesto em Florianópolis
Na tarde desta quinta, sindicato realiza assembleia na Capital
• Atualizado
Nesta quinta-feira (17), servidores da rede estadual de Educação de Santa Catarina realizam uma mobilização em Florianópolis para cobrar o Governo do Estado. Entre as principais demandas apresentadas estão: o pagamento do pisa, a revogação do desconto de 14% dos aposentados, a realização de concurso público e o aumento do vale alimentação.
A mobilização está sendo realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC) e reúne servidores de todas as regiões do estado. Durante a manhã, foi realizado um ato na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e às 14h inicia a assembleia Estadual do Sinte-SC, na Praça Tancredo Neves. Um bolo, com os dizeres “Jorginho não dê bolo”, foi confeccionado. Confira:
Cobranças
Segundo o Sinte-SC, há três pontos dos projetos do Governo do Estado que estão sendo cobrados pela categoria. O primeiro é a realização de um convênio com o Sistema S.
“Esta medida causa desemprego e redução de carga horária dos professores da rede estadual. Um acordo que não tem regulamentação e transfere a responsabilidade do Estado para uma entidade privada de educação. Além disso, este acordo pode impactar na qualidade do ensino”, afirmou em nota.
Além disso, o sindicato se mostra contrário a municipalização e ao repasse da criação das trilhas formativas do Novo Ensino Médio para as universidades privadas. “Com muita dedicação do sindicato e pressão da categoria, conseguimos convencer os deputados a retirar essa obrigatoriedade do projeto que criou o programa Universidade Gratuita. Mas agora o governo sinaliza que pode entregar as trilhas formativas para as universidades privadas. Se isso acontecer, não tem como prever o quanto impactaria negativamente os trabalhadores da Educação”, completa o coordenador estadual do Sinte/SC, Evandro Accadrolli.
Em nota, a Secretaria de Educação informou que está em constante diálogo com a categoria desde o inicio do ano, tendo criado um grupo de trabalho para essas questões, envolvendo também a Secretaria de Estado de Administração (SEA). “As aulas seguem normal em todo o estado hoje, algumas turmas apenas estão tendo reorganização”, diz o documento.
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