Professores da UFSC aprovam greve; saiba quando inicia
A greve tem como reivindicação principal o reajuste salarial em 2024 e melhorias na carreira docente, segundo a Apufsc
• Atualizado
Professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), filiados à Apufsc-Sindical, decidiram pela adesão à greve a partir de 7 de maio. A votação eletrônica foi realizada online entre às 16h de terça-feira (30), e às 16h desta sexta (03). No total, 1.250 pessoas votaram, sendo 637 a favor da paralisação, 596 contra e 17 em branco.
A pergunta apresentada na cédula, aprovada na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada na manhã de 30 de abril, era: “Você é favorável à adesão dos professores e professoras da UFSC à greve nacional docente a partir do dia 7 de maio de 2024?”.
Com a decisão, seguindo o que está previsto na Lei de Greve, a Diretoria da Apufsc tem 72 hoas para enviar ofício à Reitoria da universidade comunicando a data de início da paralisação.
A Reitoria da UFSC informou ao Portal SCC10 que recebeu o ofício do Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc) comunicando que a categoria dos professores da UFSC estará em greve por tempo indeterminado.
A Reitoria também aguarda o contato da entidade sindical para tomar conhecimento da pauta local de reivindicações, se houver. Ao mesmo tempo, espera estabelecer um canal de interlocução e diálogo com a categoria dos docentes, a exemplo do que já ocorre com o comando de greve dos servidores Técnico-administrativos em Educação (TAEs).
Posicionamento da Diretoria
“Primeiramente, a Diretoria da Apufsc registra a grande participação da categoria docente nesta votação. No total, quase 45% dos filiados e filiadas votaram, o que demonstra o engajamento com um tema tão importante. Em segundo lugar, é preciso afirmar que a Diretoria da Apufsc respeita e é porta-voz dos professores e professoras da UFSC, que decidiram, com uma pequena margem de diferença, iniciar greve a partir do dia 7 de maio. Esta greve tem como reivindicação principal o reajuste salarial em 2024 e melhorias na carreira docente, mas não se restringe a isso. Nossa categoria luta, também, pela recomposição do orçamento das universidades, que prestam um serviço fundamental para toda a sociedade. Acima de tudo, nossa batalha é em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, por isso a necessidade de valorização dos professores e professoras, que diariamente se dedicam à pesquisa, ensino e extesão, e não raras vezes tiram recursos do próprio bolso para que estudantes tenham as melhores condições de ensino. Convocamos toda a comunidade a se unir a nós nesta luta, que é de interesse de todas e todos. E estamos confiantes de que o governo atenderá aos anseios da nossa e de outras categorias que, em greve, reivindicam melhores condições de trabalho na educação.”
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