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DENÚNCIA GRAVE!

‘Não é hora pra discutir’: professora de SC é acusada de aplicar provas racistas para alunos

Além das avaliações com cunho racista, alunos acusam a professora de ofender alunos com necessidades especiais

• Atualizado

Rubens Felipe

Por Rubens Felipe

Mariana Pedrozo

Por Mariana Pedrozo

‘Não é hora pra discutir’: professora de SC é acusada de aplicar provas racistas para alunos
‘Não é hora pra discutir’: professora de SC é acusada de aplicar provas racistas para alunos

Uma professora da rede pública de ensino de São José, na Grande Florianópolis, está sendo denunciada por alunos do terceiro ano do ensino médio, após casos de racismo e importunação. O caso veio à tona após a professora aplicar uma prova com cunho supostamente racista e perguntas desconexas.

Em entrevista ao SCC10, um dos alunos disse que a professora “passa as atividades do nada, querendo induzir a opinião dela nos, e se respondem ‘errado’, é segundo o conceito dela.” O aluno continua dizendo que se eles interrogam a professora sobre o assunto “é sempre uma briga, ela não aceita opinião, nem que discordem ou se recusem a fazer as atividades dela. Ela grita e diz ‘vamos colaborar por favor?’ ‘Só faz’ ‘não, agora não é hora para discutir, quando for dar nota você vê” e “vamos, por favor?”.

Reprodução: Cedido ao SCC10

O aluno afirma que sempre que existem provas e atividades de cunho supostamente machista, é uma briga, e nas respostas muitos deles colocam apenas ‘sim ou não’, ou entregam a prova sem respostas.

Os casos foram repassados para a direção da Escola de Educação Básica Maria José Barbosa Vieira, conhecida como ‘CEMAJOBA’, e já foram encaminhados à Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e ao Ministério da Educação.

“O que eles podem fazer é conversar e tentar ajudar a professora, mas afastar, demitir, levar judicialmente, só o pessoal da Secretaria de Educação”, afirma o aluno em entrevista.

Alunos protestam contra professora

Na última terça-feira (19), na Mostra Cultural da Consciência Negra, os alunos puxaram um ‘coro’, em forma de protesto, pedindo a saída da professora acusada de aplicar as provas com cunho supostamente racista. No momento, funcionárias da Secretaria de Educação estariam no local.

Além de racismo, outras acusações

O aluno relata ainda que a professora já gritou, empurrou e xingou outros alunos. Uma das situações mais graves teria acontecido com alunos com deficiência, que precisam de atenção especial e estariam sendo tratados com descaso pela professora.

Por meio de nota, a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Florianópolis lamentou o ocorrido e disse que: “está tomando as medidas cabíveis. Tanto o setor de Ensino quanto o Núcleo de Política de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola (NEPRE) da CRE estão acompanhando o caso. A Coordenadoria repudia qualquer tipo de violência ocorrida dentro e fora das escolas estaduais de Santa Catarina.”

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