Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Secretariado de Jorginho

Diretor-geral da PRF saiu da lista da qual nunca entrou

Silvinei Vasques teria sido sugerido pelo presidente Jair Bolsonaro

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Silvinei Vasques, chefe da PRF, é alvo de investigação da PF, após bloqueios em rodovias | Foto: SBT
Silvinei Vasques, chefe da PRF, é alvo de investigação da PF, após bloqueios em rodovias | Foto: SBT

Pelo menos um descarte no colegiado do governador eleito Jorginho Mello (PL) está confirmado sem que o nome ter sido oficializado ou sequer rejeitado: o do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, que fez carreira em Santa Catarina e foi secretário de Segurança em São José, na Grande Florianópolis.

Ídolo dos conservadores por ter criado várias blitze em rodovias da região Nordeste, no dia do primeiro turno das eleições em outubro, quando o Tribunal Superior Eleitoral havia proibido a operação, ter pedido voto para o presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais com a influência do cargo e ser acusado de fazer corpo mole e ter sido condescendente nos protestos que fecharam rodovias após a eleição, Vasques poderia ter vindo parar em Santa Catarina, uma especulação que surgiu em Brasília e mirava na Secretaria de Segurança Pública.

Doutor em direito, entre outros títulos, Vasques virou réu por improbidade administrativa pela sequência de fatos, por solicitação do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, denúncia aceita pela Justiça Federal em terras fluminenses, e seria um arranhão em uma administração que pretende ser de técnicos e políticos.

A indicação não veio, mas Vasques recebeu até moção de apoio pelo futuro cargo, apresentada na Câmara de Itapema, pelo presidente Alexandre Xepa (PP).

Jorginho teria recebido o pedido de Jair Bolsonaro, fato que nunca foi negado, ao contrário, pois a indicação do deputado federal Coronel Armando (PL) para a Defesa Civil teve a chancela do presidente da República. No caso de Vasques, se houve a sinalização, Jorginho agiu certo, porque a repercussão em cima do diretor-geral da PRF foi negativa pelo tempo que durou a circulação do nome.

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