Dia do Trabalhador: Lula participa de atos em SP; protestos ocorrem na Ásia e Europa
Por todo o mundo, trabalhadores fazem reivindicações neste feriado
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As centrais sindicais promovem, em todo o país, neste dia 1º de maio, atos para celebrar o Dia do Trabalhador. Um deles, sob o comando da Central Única dos Trabalhadores (CUT), será no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo.
Neste ano, os trabalhadores trazem 15 reivindicações no Dia do Trabalhador. Entre elas, a queda dos juros da economia, a defesa das empresas públicas e a regulamentação do trabalho por aplicativos, informou o site da CUT.
No ato, o presidente da República fez novas críticas à taxa de juros no País que, segundo ele, é responsável, em parte, “pela situação que vivemos hoje”, em referência ao desemprego. A crítica faz parte dos embates que perduram há meses entre o governo federal e o Banco Central, sob comando de Roberto Campos Neto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença. Em uma postagem no Twitter, Lula disse que “nossa prioridade é recuperar direitos perdidos nos últimos anos e melhorar a vida do povo brasileiro. E essa data tão simbólica voltará a ser um dia de conquistas”, comentou.
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No mundo
Trabalhadores da Ásia e da Europa foram às ruas neste dia 1º de maio, pressionados pela inflação e exigindo justiça econômica. Esta é a maior manifestação global de descontentamento da classe trabalhadora desde a pandemia de covid-19 colocar o mundo em confinamento.
A polícia francesa investiu contra manifestantes radicais que quebraram janelas de bancos, enquanto os sindicatos pressionam o presidente do país, Emmanuel Macron, a acabar com o aumento da idade para a aposentadoria.
Os sul-coreanos pediram salários mais altos. Os advogados espanhóis exigiram o direito de tirar dias de folga. Trabalhadoras domésticas migrantes no Líbano marcharam em um país mergulhado na crise econômica.
Embora a data seja marcada na maior parte do mundo como uma celebração dos direitos trabalhistas, as manifestações deste ano geraram pautas mais amplas. Ativistas climáticos pintaram com spray um museu da Louis Vuitton em Paris.
Na Alemanha, manifestantes protestaram contra a violência a mulheres e à comunidade LGBTQIA+.
As comemorações foram forçadas a ambientes fechados no Paquistão e marcadas por tensões políticas na Turquia, já que os dois países enfrentam eleições de alto risco.
A guerra entre Rússia e Ucrânia ofuscou os eventos a uma escala reduzida em Moscou, onde as comemorações do 1º de maio lideradas pelos comunistas já foram maiores.
Na Ásia, as manifestações tiveram uma das maiores taxas de comparecimento em anos.
>> Com informações da Associated Press
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