Decreto de emergência: doenças respiratórias virais e casos de dengue crescem em SC
Coletiva de imprensa aborda decreto de situação de emergência na saúde.
• Atualizado
* Por Beatriz Agnes e Arliss Amaro.
Na tarde desta sexta-feira (03), ocorreu a coletiva de imprensa sobre o decreto de situação de emergência na saúde em Santa Catarina, devido a superlotações nos hospitais e o aumento das doenças respiratórias, entre elas a Covid-19, em diversas regiões do Estado.
O objetivo da coletiva foi detalhar os pontos abordados no decreto de situação de emergência que será publicado ainda nesta sexta com validade retroativa a 01 de junho, com rapidez de dar às ações de contenção da alta demanda nas emergências dos hospitais no Estado, bem como na abertura de novas UTIs.
A coletiva foi comandada pelo Secretário de Estado da Saúde, Aldo Baptista Neto e pelo Superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário.
Durante o anúncio, foi abordado que, além de doenças respiratórias, a dengue também preocupa. Mais de 100 mil casos foram notificados, 53 mil confirmados e 54 óbitos. Em 2021, foram apenas 7 mortes. Também foi explicado que não existe medicamentos para o tratamento, o recomendado é a hidratação. De acordo com a secretaria, a população tem um papel importante no processo.
Em relação as doenças respiratórias virais, os casos têm aumentado, principalmente a covid, por conta das novas subvariantes, especialmente da ômicron, que é mais transmissível do que a original. Porém, felizmente as internações ainda são baixas, por conta da vacinação.
Também elevados casos de Influenza A, tem surgido nos últimos dias. Segundo o secretário de saúde, o aumento das doenças virais está relacionado ao abandono das medidas de prevenção por parte da população, como por exemplo, o uso de máscaras e álcool em gel.
O secretário abordou ainda, a preocupação com a vacinação em geral, inclusive a do sarampo. “Nunca se vacinou tão pouco em Santa Catarina”.
As proteções seguem como recomendações, mas não serão obrigatórias.
Recursos
Foi feita uma consulta na rede hospitalar para avaliar a capacidade de ampliação das estruturas. Além disso, o Estado irá repassar R$ 40 milhões para hospitais filantrópicos e Municípios. Também, de 10 a 60 dias terá uma ampliação de 77 leitos de UTI.
Matéria em atualização.
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