Giba Duarte apresenta instalação inédita em Florianópolis
Exposição Prólogo sobre experiência abre dia 31 de maio, a partir das 18h, na Fundação Cultural BADESC
• Atualizado
Pela primeira vez o artista Giba Duarte, apresenta uma exposição individual na Fundação Cultural BADESC, na rua Visconde de Ouro Preto, no centro de Florianópolis. O prólogo sobre experiência coletiva, selecionada no edital 2022, será aberta na terça-feira (31). O evento é gratuito, das 18h às 20h30.
A mostra, é uma instalação inédita do artista, é formada por fotografias (algumas pessoais), objetos têxteis, vídeos, desenhos, bordados, pinturas, máscaras e pequenos objetos. Também sugere um ambiente de ocupação coletiva, de oficina, de ateliê. Isso, de acordo com o artista, tenciona a ideia de que há pouco algo aconteceu. O que resulta numa atmosfera de prática ao ambiente e que, em algum momento, pessoas e coletivos irão ativar a instalação.
“Por tratar meu trabalho como uma espécie de escrita expansiva, penso essa instalação como um prólogo, por ser uma mostra que contém outras vozes e escritos, com a presença de trabalhos colaborativos e também feitos em ambientes coletivos”, explica o artista.
Sobre o artista
Giba é um artista com uma formação transdisciplinar e autodidata. Nascido no Rio Grande do Sul, vive e trabalha entre Florianópolis e São Paulo. Giba, que é co-idealizador da Coletiva Açu, desenvolve uma pesquisa de escrita expansiva desde 2008, onde constrói narrativas e instalações em suportes diversos como: escrita, ilustrações, vídeos, fotografias, performances, bordados, objetos têxteis, desenho e indumentária.
Nessa narrativa expansiva, Giba propõe uma espécie de escrita espacializada que se desdobra em instalações, ambiências, intervenções, colaborações, entre outras, normalmente formadas por uma grande variedade de linguagens como bordados e outras técnicas têxteis, fotografias, desenhos, gravuras e outros formatos impressos: livros de artista, sketchbooks, peças sonoras, vídeos, esculturas, assemblages, entre outros.
Essa escrita quase psicanalítica sobre um “eu-lírico” promove um tipo de reconciliação com sua história e memória e é atualizada o tempo todo nestes projetos. O artista reescreve, sublinha, rasura, sobrepõe e edita esse texto a cada novo “capítulo”- forma conceitual como poderíamos nos aproximar de seus projetos. Essa “outra literatura” proposta por Giba Duarte é extremamente existencialista e filosófica, ou seja, vai para além do fator “psicologizante”.
O artista parece querer nesta eterna escrita refletir sobre um “homem” apontando de forma sútil para questões religiosas, éticas, políticas e culturais.
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