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Ocupação das galerias

Galeria Dinyz Domingos, em Itajaí, recebe três mostras artísticas na primeira segunda de agosto

Mostras serão realizadas em Itajaí em formato on-line e presencial

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem da exposição. Foto: Itajaí / Divulgação.
Imagem da exposição. Foto: Itajaí / Divulgação.

Os trabalhos dos artistas contemplados no edital de ocupação das galerias de Itajaí, deste ano, serão expostos a partir deste mês de julho. A Fundação Cultural de Itajaí estreia o cronograma das exposições com três mostras artísticas na Galeria (galerias.itajai.sc.gov.br), que serão lançadas de forma on-line nesta sexta-feira (30), e uma exposição presencial na Galeria Dinyz Domingos, localizada na Casa Burghardt, que abre no dia 9 de agosto (segunda-feira) com número limitado de visitantes e também estará no espaço virtual.

O edital de ocupação das galerias selecionou 12 projetos de autoria de artistas de diversos locais do Brasil e sete trabalhos propostos por artistas de Itajaí, sob avaliação e curadoria das pareceristas técnicas Charlene Cabral Pinheiro e Kamilla Nunes. Cada proposta aprovada receberá o valor de R$ 3 mil para realização da exposição. Ocorrerão quatro mostras ao mesmo tempo, três on-line e uma presencial, com duração de um mês, de julho até dezembro.

No site, neste período de estreia, serão expostas duas mostras nacionais: “Exercícios de Desenho”, de Anna Moraes, e “Vozes”, de Ynaê Cortez. Também estarão disponíveis as mostras de autores de Itajaí, são elas: “O Vazio que Carrego”, de Leandro Maman, e “Exercícios de Presença”, de Mauro Caelum e Mauro Filho, que estará aberta à visitação na Galeria Dinyz Domingos.

A diretora executiva da Fundação Cultural de Itajaí, Schibian Philemonn Oliveira Costa, explica que em 2020, com as galerias fechadas por conta da pandemia, a Câmara Setorial de Artes Visuais, vinculada ao Conselho Municipal de Políticas Culturais, propôs a adaptação das exposições para o formato digital. “Para garantir que as exposições selecionadas ocorressem, foi idealizado o site Galerias. Neste ano, adequamos à proposta, mantendo as exposições no formato digital e ampliando para uma mostra presencial que seguirá todos os protocolos sanitários”, afirma.

Sobre as exposições estreantes:

“Exercícios de Desenho”, de Anna Moraes (on-line)
A exposição apresenta, antes de tudo, exercícios. Estes exercícios são reflexões de possibilidades de pensar o desenho enquanto um procedimento. A mostra contempla: 56 tentativas de linha reta enquanto a autora risca o papel girando o giz; 1598 círculos dentro de quadrados variando canetas; preenchimentos de não círculos em tentativa de caligrafia circular justificada e variações de escala. É uma possibilidade de desenho-instrução já realizado.

“Vozes”, de Ynaê Cortez (on-line)
Iniciada em 2017 e em desenvolvimento contínuo, a obra é composta por uma série de depoimentos de mulheres de diferentes idades, classes sociais e identidades, que apresentam suas perspectivas referentes a desigualdades de gênero. Em uma sala onde os visitantes são convidados a sentar e ouvir relatos que formam uma rede de vozes construída a partir de três questões: “O que é uma sociedade machista?”, “Como o machismo afeta a sua individualidade?”, “Como é ser escutada?”.

“O Vazio que Carrego”, de Leandro Maman (on-line)
O artista Leandro Maman dá continuidade à série de intervenções performáticas em ambiente público, através da realização de trajetórias e deslocamentos carregando objetos dissonantes. A exposição é o registro fotográfico da performance realizada por Sandra Coelho. “O Vazio que Carrego” traz à tona questões sobre o peso e leveza, o vazio acumulado, que mesmo vazio ainda pesa. Desse vazio que se amplia com a caótica situação atual. Do vazio interno a cada dia mais difícil de carregar. O deslocamento do performer acontecerá no Bairro Brilhante, interior de Itajaí, oferecendo um maior contraste entre o elemento plástico e as paisagens. A performance, ainda inédita, ocorrerá dias antes da abertura da exposição.

“Exercícios de Presença”, de Mauro Caelum e Mauro Filho (on-line e presencial)
Mauro Filho, bailarino, ator e filho do artista visual, Mauro Caelum, deparou-se, em 2016, com o falecimento de seu pai e um corpo de trabalhos inacabados. Os trabalhos de Caelum evidenciam tensões entre o uso da palavra e do corpo, através da escrita, da escultura e da performance. A mostra é uma tentativa de organizar e apresentar uma série de pesquisas, processos e trabalhos em andamento deixados por Caelum, uma tentativa de manter presente seu corpo a partir do próprio Mauro Filho.

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