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Sonho da dança

Casal deixa frenesi paulista para montar estúdio de flamenco em Joinville

O amor pela cultura no sul do país foi um dos motivos que fez Monita deixar São Paulo

• Atualizado

Deivide Sacramento

Por Deivide Sacramento

Foto: Divulgação | Amunesc
Foto: Divulgação | Amunesc

Um sonho de vir morar no Sul do país e de abrir um estúdio de flamenco. Esse foi a meta da professora de dança Monita Ruedas, como artisticamente é conhecida. Ela e o marido Carlos Ruedas resolveram fugir do caos de São Paulo, onde tinham um estúdio de flamenco, e apostar em Joinville, conhecida como a “Capital Nacional da Dança”. “A gente sempre teve um sonho de vir aqui pro sul pelo clima, pela comida, pelas pessoas e pela segurança, que era muito melhor que em São Paulo”, afirmou a professora.

Foto: Divulgação | Amunesc

A abertura do estúdio foi uma maneira também de valorizar ainda mais o cenário artístico da cidade de Joinville. “A gente espera colocar o flamenco como uma possibilidade de dança na cidade, como uma possibilidade independente das aptidões, independente da idade, independente se a pessoa já fez aulas antes ou se está tendo contato pela primeira vez. O objetivo é se divertir, poder fazer uma dança bonita”, disse Monita.


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Morar em Joinville foi ditado também pela pandemia, pois grande parte dos alunos da escola estão fazendo aulas de dança online. O casal queria morar em uma cidade que não ficasse longe de um grande centro de flamenco, que é o caso de Curitiba, o que oportunizaria a realização de intercâmbio, vivência com alguns professores e a possibilidade de promover algum curso internacional.

O que também os atraiu foi a fama que a cidade carrega internacionalmente. “O festival de dança, o fato de a cidade ser chamada cidade da dança, também nos motivou a vir para cá. Sei que nesse momento a gente não vai poder usufruir dessa potência da cidade por causa da pandemia, mas acho que futuramente vai ser bem legal aproveitar essa época na cidade”, afirmou Monita.

Sobre a professora

Seu nome de batismo é Simone. Monita, na verdade, é um nome artístico. Abreviação de “Simonita”, apelido carinhoso com o qual era chamada por Laurita Castro, pioneira no flamenco no país, que faleceu este ano. “Ela me chamava assim. No fim, acabou ficando só Monita”, afirmou.

Sua trajetória no flamenco teve início em 1985. “O flamenco foi um chamado, algo inexplicável, paixão à primeira vista. Eu assisti o filme Carmen, de Carlos Saura, e fiquei muito tocada. Desde então passei a buscar escola, alguém que me ensinasse, mas naquela época era muito difícil, não tinha internet”, disse Monita.

O Flamenco

A dança é originária do sul da Espanha e conhecida popularmente pelos leques e castanholas. A cultura do flamenco é associada principalmente à região da Andaluzia, na Espanha, assim como a Múrcia e Estremadura, e tornou-se um dos símbolos da cultura espanhola. A primeira vez que o flamenco foi mencionado na literatura remonta a 1774 no livro “Cartas marruecas”, de José Cadalso.


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