Ator de SC participa do Cirque du Soleil no Royal Albert Hall, em Londres
Marcelo Perna é ator e faz parte do elenco de um dos maiores circos do mundo
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Dos palcos de Florianópolis para os palcos do mundo! O manezinho da Ilha, Marcelo Perna (56 anos) é ator e faz parte do elenco de um dos maiores circos do mundo, o Cirque du Soleil, conhecido por shows ecléticos, destacando malabaristas, dançarinos, cuspidores de fogo e músicos.
Ao SCC10, o ator Marcelo Perna contou sobre a carreira e trajetória no mundo artístico e como é fazer parte do elenco do circo que está realizando apresentações no Royal Albert Hall, um dos locais mais icônicos e históricos de Londres, na Inglaterra.
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O artista que é formado em Educação Artística, com habilitação em artes cênicas pela UDESC, explicou que desde muito cedo sempre teve o lado artístico muito forte. Mas a caminhada para chegar onde está atualmente, não foi fácil. “É uma batalha viver de arte, de cultura em um país que não tem políticas culturais sólidas”, disse. “É lamentável, isso não é de hoje. Hoje está menos pior. Mas eu sempre corrir muito atrás dos meus sonhos, sempre persistir muito”, concluiu.
Por muitos anos, ele trabalhou como animador em um navio, onde começou a carreira internacional. Após um tempo, ele entrou em contato novamente com o diretor do cruzeiro na qual trabalhou e, naquele momento, o mesmo era diretor artístico do espetáculo do Cirque du Soleil.
Marcelo foi convidado pelo diretor para assistir a estreia do circo na Bélgica. “Achei impressionante e maravilhoso”, disse em relação a apresentação. Foi nesse momento que a grande oportunidade “bateu na porta”.
O ator descobriu que o circo iria para o Brasil e fez o seguinte comentário: “Se tiver alguma coisa que eu possa fazer, estou a disposição”. “Quando falei isso, em nenhum momento imaginei fazer parte do elenco”, comentou.
Depois de passar por alguns teste, ele recebeu o convite para fazer parte do circo, atuando como o palhaço branco e backup do Mauro que é o personagem principal. “Foi quando minha vida mudou”.
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Sobre as apresentações no Royal Albert Hall que serão realizadas até o final de fevereiro, Marcelo afirma que “é um presente pelos mais de 40 anos de trajetória”. Uma das curiosidades impressionantes é que o teatro passou por uma grande transformação para virar um palco de circo; confira:
Sobre o Cirque du Soleil
Tudo iniciou na década de 1980. Uma trupe de artistas fundada por Gilles Ste-Croix levou o talento para as ruas de Baie-Saint-Paul, uma vila às margens do Rio St. Laurent, perto da Cidade de Quebec, no Canadá.
Conhecido pelo público como Les Échassiers de Baie-Saint-Paul, esse grupo formaria o núcleo do que se tornaria o Cirque du Soleil.
A equipe tinha um show eclético, destacando malabaristas, dançarinos, cuspidores de fogo e músicos que agradavam os fãs locais com o ato.
Após anos aprimorando sua arte, Guy Laliberté, um membro do Les Échassiers, decidiu que o show que eles desenvolveram estava pronto para encantar os fãs fora de sua cidade natal.
Em 1984, para marcar o 450º aniversário da descoberta do Canadá por Jacque Cartier, Laliberté decidiu levar o show em uma turnê por toda a província.
As apresentações de rua apresentaram fantasias, iluminação mágica e música original. Laliberté apelidou esta nova trupe de Cirque du Soleil porque, em suas próprias palavras, “O sol simboliza juventude, energia e força”.
Cenário internacional
O Cirque du Soleil fez sucesso no cenário internacional pela primeira vez em 1987, em sua primeira turnê pelos Estados Unidos (EUA). “We Reinvent the Circus” surpreendeu os fãs do Los Angeles Festival e a mídia com a abordagem única ao circo.
Após shows esgotados em San Diego e Santa Monica, “We Reinvent the Circus” liderou a primeira turnê internacional do Cirque du Soleil pela Europa em 1990.
O Cirque du Soleil se expandiu para conquistar a Ásia, a Europa e a América do Sul com uma série de novos shows que viajam pelo mundo, enchendo grandes arenas com fãs de circo moderno.
Curiosidades sobre Royal Albert Hall
Inaugurado em 1871, Royal Albert Hall é um dos locais mais icônicos e históricos de Londres, na Inglaterra. É famosa por sua arquitetura única.
Em 1867, a rainha Victoria colocou a pedra fundamental da construção e anunciou que o local ganharia o nome de “The Royal Albert Hall of Arts and Sciences”, como uma homenagem ao marido, o príncipe Albert, que havia morrido em 1861.
O primeiro concerto no local foi realizado no dia 25 de fevereiro de 1871, para um público de 7 mil pessoas, incluindo os trabalhadores e suas famílias, oficiais e público convidado. A cerimônia de inauguração foi em 29 de março de 1871, também feita pela rainha Victoria, para um público de cerca de 10 mil pessoas.
A cúpula do teatro é considerada a maior cúpula de vidro sem suporte do mundo. Ela é feita com uma armação de metal de ferro de 338 toneladas e suporta mais 279 toneladas de vidros.
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