Conheça o catarinense que frequenta a Oktoberfest desde 1984, primeira edição da festa em SC
O gasparense 'Xente Boa' é figura carimbada na maior festa alemã das Américas
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Camisa, meia, traje, sapato e chapéu, o fritz está pronto para curtir a Oktoberfest Blumenau. Este ritual já está presente na vida de Leonardo Alvaro Schmitt, o “Xente Boa”, há 40 anos e ele se orgulha de ter ido a todas as edições da festa desde 1984.
No entanto, agora, aos 78 anos, ele precisa de uma ajudinha da esposa Rodolfina para vestir a indumentária completa. Ela já não curte tanto ir na festa, mas faz questão de deixar o fritz ‘nos trinques’.
Após encher o copo de chope, o Xente Boa se apressa para pegar o ônibus das 15h30. A esposa o leva até o ponto e, de lá, ele deixa a cidade de Gaspar e segue para a vizinha, Blumenau, que fica a cerca de 20 km de distância.
Antes mesmo dos portões abrirem, ele já está de prontidão. Leonardo conta que é o primeiro a chegar e que adora ver os pavilhões se enchendo de gente gradativamente.
Ele toma chope, dança, conversa e toma mais chope. Padrão que vai se repetindo ao longo da noite e segue pela madrugada.
Quando sente que é hora de ir, chama um táxi e volta para casa com um sorriso no rosto e muitas histórias para contar.
Oktoberfest Blumenau: um amor que já dura 40 anos
Leonardo nasceu em 16 de fevereiro de 1946 e é natural da cidade de Gaspar, no Vale do Itajaí. Em 1977, ele se casou com a esposa Rodolfina, com quem teve um filho. A família viveu os horrores das enchentes de 1983 e 1984, e mesmo depois de perderem tudo nas duas ocasiões viram a esperança voltar com o lançamento da Oktoberfest Blumenau, no ano de 1984.
Na verdade, o Xente Boa trouxe o amor pela festa importado da Oktoberfest da Alemanha, onde morou por um tempo. Mas foi na festa catarinense que ele encontrou mais um motivo para seguir em frente e continuar a luta.
O amor pela Oktoberfest Blumenau está registrado em fotos penduradas nas paredes da casa e guardadas em álbuns de família, ao lado de outros momentos especiais.
Com tristeza ele revela que as únicas edições da festa que perdeu foram as canceladas devido a COVID-19. “Eu chorei por não poder ir”, relembra emocionado. Mas ressalta que já está pronto para a de 2024, que inicia no dia 9 e segue até 27 de outubro.
Assista a reportagem no Tá Na Hora SC:
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