Cesta básica ficou mais barata em janeiro, afirma pesquisa
Pão e leite tiveram quedas expressivas no preço médio em pelo menos seis capitais
• Atualizado
A cesta básica ficou mais barata em janeiro. É o que mostra uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (3), pela consultora Horus em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.
O valor médio da cesta básica de alimentos ficou menor em 7 das oito capitais analisadas pela plataforma Cesta de Consumo. As maiores quedas nos valores da cesta foram de -9,1% em Curitiba (passou de R$ 804,71 para R$ 731,32), de -6,2% em Belo Horizonte (foi de R$ 713,50 para R$ 669,20), e -4,4% em Brasília (passou de R$ 789,51 para R$ 754,63).
A única cidade monitorada a ter um aumento foi Fortaleza, que passou de R$ 768,32 para R$ 773,27 — um crescimento de 0,6%. A cesta básica de alimentos mais cara é a do Rio de Janeiro, custando R$ 874,53.
Produtos mais baratos
O pão foi o alimento com a maior redução no preço médio em quase todas as capitais. Ele ficou 18,2% mais barato em Curitiba e 8,7% em Salvador. Para a consultora, a queda é explicada pela safra recorde de trigo.
O leite UHT, que foi considerado, em 2022, um vilão da inflação, também registrou uma queda expressiva. Em Manaus, o preço dele ficou 7,5% menor.
Vilões da cesta básica
Em janeiro, dos 18 produtos da cesta básica, o arroz foi o único a apresentar alta de preço em todas as capitais pesquisadas. O maior aumento foi no Rio de Janeiro (4,8%). Segundo a Horus, essa alta se deve ao aumento no preço dos fertilizantes e a uma maior demanda de exportação.
A batata e algumas frutas, como a banana, a maçã e a laranja, também apresentaram altas, por causa das fortes chuvas que atingiram diversas regiões do país. Em Belo Horizonte, por exemplo, o preço dos legumes aumentou 15,1%. Na mesma capital, as frutas ficaram 5,5% mais caras.
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