Brasil registra mais de 200 casos de violência política em 2022
Ocorrências mais frequentes englobam ameaças, agressões e homicídios
• Atualizado
O Brasil registrou 214 casos de violência política apenas no primeiro semestre de 2022. Dados do Observatório de Violência Política e Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), divulgados na segunda-feira (11), apontam que o número é 32% superior ao contabilizado no mesmo período em 2020, quando houve o pleito municipal.
O maior número de casos foi registrado em São Paulo, que contou com 28 ocorrências. Em seguida, ficaram os estados do Rio de Janeiro (24) e da Bahia (22). Segundo o estudo, apenas o Amapá não teve registro identificado no período.
O aumento da violência política já havia sido registrado nos primeiros três meses do ano, quando 113 ocorrências foram relatadas – 28% a mais que em 2020. Posteriormente, mais 101 casos foram notificados, sendo a maioria por ameaça, seguido de agressão, homicídio, atentados, homicídios de familiares e sequestros.
Em relação aos homicídios, foram 19 casos. Destes, quatro foram registrados no Paraná, como o do guarda municipal Marcelo Arruda, morto no último domingo (10) enquanto comemorava o aniversário de 50 anos. Na festa, que tinha como tema o PT, ele foi atingido por dois disparos do agente penitenciário Jorge José da Rocha, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).
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