Balneário Camboriú adota Cruzeiro do Sul, cidade devastada pelas enchentes no RS

Balneário Camboriú adotou Cruzeiro do Sul, cidade devastada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O município informou que deve divulgar novos detalhes sobre a adoção ainda nesta sexta-feira (17).

A administração municipal disse que serão enviados caminhões, hidrojatos e maquinários especializados para apoiar na limpeza e recuperação da cidade.

Outras 19 cidades na região atingida já receberam ajuda material do município, que destinou de 811 toneladas de donativos, arrecadados por meio da campanha solidária realizada em prol das comunidades atingidas pelas inundações no estado vizinho.

“Estamos profundamente comovidos com a situação enfrentada pelos nossos irmãos de Cruzeiro do Sul. Conversei com o Prefeito João Henrique Dullius e reafirmei que Balneário Camboriú está comprometida em fornecer todo o apoio necessário para ajudar na limpeza e recuperação da cidade. Enviaremos esta força tarefa para auxiliar nesse momento difícil, na esperança de trazer alívio e esperança para a comunidade afetada”, expressou o Prefeito Fabrício Oliveira.

Balneário Camboriú adotou Cruzeiro do Sul, mas já enviou 31 carretas abastecidas com os itens doados, encaminhados para as seguintes cidades gaúchas: Gravataí, Canoas, São Leopoldo, Tramandaí, Cachoeirinha, Triunfo, Sapucaia do Sul, Alvorada, Porto Alegre, Monte Negro, Encantado, Esteio, Santa Cruz, Lajeado, Osório, Pelotas, Guaíba, Imbé e Viamão.

Imagens mostram cenário de devastação em Cruzeiro do Sul

Cruzeiro do Sul é uma cidade localizada no noroeste do Rio Grande do Sul, a 126 km da capital, com uma população de aproximadamente 12 mil habitantes.

A economia da cidade é fortemente baseada na agricultura, especialmente no cultivo de milho, soja e trigo, além da produção de leite. A cidade é conhecida por sua hospitalidade e pela forte coesão comunitária.

A cidade de Cruzeiro do Sul foi gravemente afetada pelas enchentes deste ano, que resultaram em danos significativos à infraestrutura, incluindo a destruição de pontes, estradas e residências.

Conforme a Secretaria de Assistência Social do município, 5722 pessoas ficaram desalojadas, o que representa 46% da população.

A estimativa é de que cerca de mil casas tenham sido destruídas e os serviços básicos, como fornecimento de água e energia, foram interrompidos em várias áreas.

A cidade está enfrentando grandes desafios para se reerguer, necessitando urgentemente de ajuda externa para limpar os destroços e restabelecer a normalidade.

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