Avião faz pouso forçado em praia do RJ; veja imagens

Um avião monomotor precisou realizar um pouso forçado nas areias da praia de Itaipuaçu, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, na tarde de quarta-feira (10). Câmeras de segurança registraram o momento.

No vídeo, é possível ver o avião dando um pequeno salto durante o pouso de emergência. Entre os ocupantes do monomotor estava José Carlos Rizk Filho, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Espírito Santo, que se manifestou através das redes sociais, afirmando ter vivido um “milagre”.

“No dia de hoje, um milagre aconteceu… uma coisa comum que eu faço toda semana: viajar de avião… Sobrevoando Maricá, rumo a Niterói para chegar no Rio de Janeiro, simplesmente, sobre o mar, o avião parou de funcionar. E aí, infelizmente, o desespero bate. A expectativa era cair no mar”, contou o advogado em um vídeo publicado nas redes sociais.

Ele também contou no vídeo que ficou pensando em como conseguiria sair com vida do avião, caso caísse mesmo no ar. “Tenho 1,96 metros e estava no banco de trás. Pensei em como eu quebraria a janela para sair do avião. Vi que o mar estava muito forte e pensei que realmente fosse morrer.”

Segundo o advogado, o piloto do monomotor conseguiu ir em direção à orla da praia e pediu para os passageiros se segurarem, pois ele iria forçar o pouso. “Me segurei. O avião bate com muita força na areia e ele quica… Foi uma força muito forte, mas ele não chega a virar”, relembra José Carlos Rizk.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para a ocorrência por volta de 17h50. Além do piloto e do presidente da OAB-ES, um homem que se identificou como dono da aeronave estava no monomotor.

Em nota, a Prefeitura de Maricá destacou que não há plano de voo da aeronave registrado na estação de processamento de tráfego aéreo para o Aeroporto de Maricá de acordo com a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar).

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) disse que investigadores foram acionados para realizar a “Ação Inicial da ocorrência”, onde são levantadas todas as informações necessárias à investigação.

“A conclusão dessa investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes. O CENIPA tem por objetivo investigar as ocorrências aeronáuticas, de modo a prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram”, esclarece o órgão.

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