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Aplicativo da Udesc vai ajudar Brumadinho a ser cidade inteligente

Ao baixar o aplicativo, os moradores de poderão usá-lo para apontar problemas urbanos e ambientais na cidade

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem: Reprodução / Udesc
Imagem: Reprodução / Udesc

O ParticipACT Brasil, que ajuda  a coletar problemas urbanos, vai agora auxiliar a população de Brumadinho (MG). A cidade ficou conhecida pelo desastre com a barragem de rejeitos da mineradora Vale, em janeiro de 2019, causando a morte de 270 pessoas, e agora busca ser um lugar melhor para viver.

Ao baixar gratuitamente o aplicativo em seus celulares, os moradores de Brumadinho poderão usá-lo para apontar problemas urbanos e ambientais na cidade. O app é integrado à ouvidoria da prefeitura, que recebe automaticamente os alertas.

A plataforma também permite a gestão de uma massa de dados públicos (big data), como consumo de energia e coleta de lixo, que ajudam os governantes a tomarem as melhores decisões.

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A plataforma foi desenvolvida pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) – por meio do Laboratório de Tecnologias de Gestão (Labges) do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) – em parceria com a Universidade de Bolonha (Unibo), na Itália, e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O lançamento da Campanha App Cidade Inteligente, que promove a adoção da plataforma no município mineiro, foi feito na noite desta quinta-feira, 19, em live transmitida pelo canal do Observatório Social de Brumadinho no Youtube. A campanha conta também com a parceria da prefeitura local, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG) e da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG).

Cidade inteligente

De acordo com o diretor de pesquisa e pós-graduação da Udesc Esag, Rafael Tezza, que representou a universidade no lançamento, a adesão dos cidadãos de Brumadinho ao ParticipACT representará um grande ganho para a gestão inteligente de problemas urbanos. “Os moradores poderão apontar ao poder público a necessidade de melhorias e ajudar a mapear áreas de risco, por exemplo”, explica.

A colaboração dos cidadãos na produção e envio dos dados (crowdsensing) é a chave. “Não há cidade inteligente sem a cooperação dos agentes envolvidos (cidadãos, sociedade civil, poder público e iniciativa privada)”, destaca Tezza. “O ParticipACT se propõe a fechar o círculo entre o cenário virtual e o real de uma cidade inteligente, em que o destaque é a participação social em todo o processo”. 


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