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Atenção

Aneel mantém bandeira verde em outubro e conta de luz segue sem taxa extra

Decisão acontece em decorrência das condições favoráveis de geração de energia no país

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: SBT News/Reprodução.
Foto: SBT News/Reprodução.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá manter a bandeira tarifária verde para o mês de outubro. Com a medida, que contempla todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN), não haverá cobrança adicional nas contas de luz para além do que é gasto em cada residência ou estabelecimento.

O anúncio acontece em decorrência das condições favoráveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, sobretudo devido ao período de chuvas no início do ano. Para o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, o cenário confirma as expectativas para o acionamento da bandeira verde — em vigor desde abril de 2022 — até o fim do ano.

“A energia gerada está mais barata. Tem chovido mais nos reservatórios, e podemos contar com as hidrelétricas, que possuem um custo de geração mais baixo do que outras fontes. Isso sem falar do avanço das usinas eólicas e solares, sobretudo no Nordeste do país”, disse Feitosa.

Lançado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, especialmente quando as condições não são favoráveis, como nos períodos de seca. As bandeiras de cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

No caso da bandeira verde, as condições de geração são favoráveis e não têm custo adicional. Na bandeira amarela, as condições são menos favoráveis e é cobrada uma taxa extra de R$ 2,989 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Já na bandeira vermelha 1, é cobrada uma taxa de R$ 6,50 a cada 100 kWh.

Em 2021, também foi criada a bandeira de escassez hídrica para cobrir custos de geração, transmissão e distribuição de energia durante o período de seca, quando é preciso acionar as termelétricas, que custam mais caro. Essa bandeira vigorou até o começo de abril do mesmo ano, cobrando taxa de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.

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