Além das máquinas, conchas viram atração nas areias da Praia Central em BC

A draga Galileo Galilei, que chegou a Balneário Camboriú no domingo (22), já está trabalhando para trazer a areia nova para a recuperação da Praia Central. Essa obra de recuperação de orla aumentará a faixa de areia dos atuais 25 metros, em média, para 70 metros. Mas além das máquinas que têm sido atração na cidade do Litoral Norte, outra novidade tem chamado a atenção: o aumento no número de conchas na areia.

De acordo com a explicação de secretária municipal do Meio Ambiente, Maria Heloísa Lenzi, as conchas são detritos biológicos, ou seja, o que sobra de moluscos e crustáceos e que ficam depositados na primeira camada do oceano. Ainda segundo ela, uma equipe de biólogos constatou que as conchas estão vazias, não havendo qualquer impacto ambiental.

Confira os detalhes com a secretária Maria Heloísa:

Quer saber mais sobre as obras em Balneário Camboriú? Confere esta matéria do SCC Meio-Dia:

Veja mais detalhes da obra:

O preenchimento começa defronte à Rua 3700 e será feito em direção à Barra Sul, em trechos que serão interditados ao acesso público. Quando completar este lado, toda tubulação utilizada na praia será removida e começará o preenchimento em direção ao Centro até a altura da Rua 2200.

Quando o preenchimento chegar na altura da Rua 2200, a tubulação que traz a areia da draga até a praia será flutuada e removida a ponta que fica em terra até o trecho de praia diante da Rua 2200, começando em seguida a dragagem daquele ponto em direção ao Pontal Norte, até completar o preenchimento de toda praia.

Essa remoção da ponta da tubulação principal da 3700 até a 2200 é necessária para que o material que vem impulsionado da draga chegue mais rápida e facilmente até o Pontal Norte.

A previsão para término desta obra de preenchimento é final de outubro, começo de novembro deste ano.

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