Adoção tardia: adolescente é adotada e emociona comarca em SC
Como em todo país, a adoção de crianças maiores, adolescentes, interrracial e de grupo de irmãos são menos comuns
• Atualizado
Nesta semana, a Vara da Família, Infância e Juventude e as profissionais do setor de serviço social e psicologia da comarca de Curitibanos celebraram a adoção de uma adolescente. A “adoção tardia”, relacionada à crianças com mais de dois anos e adolescentes, não ocorria na unidade serrana há dois anos.
Todo tipo de adoção é comemorado por aqueles que adotam, são adotados e também por quem faz parte dos encaminhamentos para que o ato se concretize.
Como em todo país, a adoção de crianças maiores, adolescentes, interrracial e de grupo de irmãos são menos comuns. A preferência da maioria das pessoas candidatas a ter um filho por adoção é por bebês, brancos e saudáveis.
Por essa razão, uma adoção atípica, como a de um adolescente, é ainda mais celebrada. O Judiciário Catarinense estimula esse tipo de processo com o uso do sistema Busca Ativa, que amplia o acesso às informações sobre crianças e adolescentes aptos, mas sem perspectiva de adoção, e aumenta as chances de encontrarem uma família.
Na comarca de Curitibanos, em média, por ano, são registradas entre quatro e cinco adoções. Em 2022, estão protocoladas cinco delas. A última é de uma garota de 13 anos.
Após concordância da adolescente, foi concedida a guarda para fins de adoção tardia a um casal. “Isso se deve graças ao empenho da assistente social Luciana Aparecida Moratelli e da psicóloga Deise Antunes Bortoluzzi que, incansavelmente, buscam a colocação em família substituta dos nossos adolescentes abrigados.
“Estou imensamente feliz e emocionada com a conquista de todos nós, mas principalmente pela carinha de felicidade da menina e dos futuros papais”, relata a juíza Mônica Grisólia sobre a boa notícia.
A assistente social Luciana pede às pessoas que desejam a adoção ou pensam nesse projeto que busquem a justiça para o procedimento legal. “Há um cuidado muito grande para que as crianças e adolescentes se sintam amparados e protegidos, porque, afinal de contas, a adoção tem como função máxima a proteção deles dentro do espaço do contexto familiar”, ressalta.
Os interessados em adotar devem procurar o Serviço Social Forense da sua comarca, onde serão informados dos procedimentos necessários para a habilitação. Quem tiver interesse também pode acessar o site do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no link “adoção”, com informações detalhadas de como proceder.
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