Mutação Gama Plus é identificada em amostra de SC, aponta estudo
Variante foi detectada em outros cinco estados brasileiros
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Pesquisadores brasileiros identificaram uma versão mais transmissível da variante Gama do coronavírus, chamada de Gama Plus em Santa Catarina e outros cinco estados. Ao todo, foram identificadas 11 amostras no Brasil, sendo 5 no estado de Goiás, 2 do Tocantins, 1 do Mato Gros o, 1 do Ceará, 1 de Santa Catarina e 1 do Paraná.
O primeiro estudo do Genov, projeto científico da Dasa de vigilância por sequenciamento amostral do SARS-CoV-2 no Brasil, foi realizado entre 1 de junho e 17 de julho com amostras coletadas na primeira quinzena de maio de 2021. Para a realização do trabalho, foi feito o sequenciamento completo de amostras colhidas de pacientes da Dasa que testaram positivo para a SARS-CoV-2 nas cinco regiões do país.
O estudo indica que no Brasil, mais de 95% dos casos de Covid-19 analisados no período da pesquisa estavam ligados à presença da variante Gama, também conhecida como P.1, a variante amazônica. Segundo o Dr. José Eduardo Levi, cientista líder do Genov, o maior risco no Brasil reside no que se pode chamar de evolução local da Gama ou P.1. Uma das mutações adquiridas é a P681H/R, presente também na variante Delta (P681R).
A mutação P681H (prolina para histidina) na proteína spike. A mutação já foi descrita em todas as variantes de preocupação (VOC) e de maneira convergente em diferentes regiões do mundo. “É preocupante, no entanto, que embora esta não fosse uma mutação característica da linhagem Gama, a prevalência de vírus desta linhagem que possuem o aminoácido histidina está aumentando rapidamente no país, conforme recém descrito no estado do Amazonas, sendo denominada ‘Gama-plus'”, aborda o estudo.
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