Israel vai vacinar 1,5 milhão de idosos com a terceira dose da vacina
A decisão do governo tem como objetivo tentar controlar a disseminação da variante Delta, originalmente identificada na Índia
• Atualizado
O governo de Israel quer vacinar 1,5 milhão de idosos acima de 60 anos na nova fase da campanha de imunização contra a Covid-19 no país. Milhares de israelenses desta faixa etária já fizeram agendamento para receber a terceira dose da vacina da Pfizer/BioNTech para reforçar a imunização.
A decisão do governo tem como objetivo tentar controlar a disseminação da variante Delta, originalmente identificada na Índia, que vem aumentando o número de casos da doença no país. “Começamos a campanha de reforço da vacinação”, declarou o presidente Isaac Herzog, que recebeu sua dose extra na última sexta-feira (30), no Hospital Sheba, localizado nos subúrbios de Tel Aviv.
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“As descobertas mostram que há um declínio na imunidade do corpo ao longo do tempo. O objetivo da dose suplementar é aumentá-la novamente e, assim, reduzir significativamente as chances de infecção e, assim, reduzir significativamente as chances de infecção e doenças graves”, completou.
Poderão receber a dose extra do imunizante os idosos que receberam a segunda dose há pelo menos cinco meses. Segundo a Pfizer, “novos estudos mostram que uma terceira dose tem efeitos neutralizadores contra a variante Delta, [que são] cinco vezes mais elevados entre os jovens e mais de 11 vezes entre os mais velhos”.
Estudo: terceira dose de vacina aumenta em até 10 vezes níveis de anticorpos
A aplicação de uma 3ª dose do imunizante da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19, seis meses após a segunda, aumenta de cinco a dez vezes os títulos de neutralização no organismo contra a primeira linhagem do Sars-CoV-2 e a variante Beta, identificada originalmente na África do Sul, segundo dados preliminares de um estudo conduzido pelas empresas. A informação foi confirmada pela farmacêutica americana e o laboratório alemão em um comunicado conjunto emitido nessa quinta-feira (8).
Os resultados mostram ainda que o nível de tolerabilidade da terceira dose foi consistente. De acordo com as companhias, dados mais definitivos do estudo deverão ser publicados em breve, inclusive em um jornal revisado por pares, e enviados às agências reguladoras de medicamentos dos Estados Unidos e União Europeia (UE) – o FDA e a EMA, respectivamente.
Após citar um segundo trabalho, publicado na revista científica Nature, segundo o qual duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech induzem títulos de neutralização fortes contra a variante Delta do coronavírus — identificada originalmente na Índia –, o comunicado diz também que as empresas preveem ser a terceira dose capaz de aumentar os títulos de anticorpos contra essa cepa de forma semelhante ao observado em relação à variante Beta. Porém, os testes pré-clínicos e clínicos para confirmar a hipótese ainda estão em andamento.
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