Covid-19: Itália vai exigir comprovante de vacinação de trabalhadores
O documento poderá ser emitido após a primeira dose da vacina
• Atualizado
O governo da Itália anunciou, na quinta-feira (16), que vai exigir o comprovante de vacinação contra Covid-19 de todos os trabalhadores locais a partir de 15 de outubro. A medida tem como objetivo incentivar a imunização no país, que ainda enfrenta certa relutância.
Segundo o decreto, os funcionários deverão apresentar o chamado “passaporte verde” para continuar exercendo as atividades profissionais, seja no âmbito público ou privado. O documento poderá ser emitido após a primeira dose da vacina contra a covid-19 e também às pessoas que testarem negativo para o vírus em até 48 horas anteriores.
De acordo com informações do jornal Corriere della Sera, quem não apresentar o passaporte sanitário não chegará a ser demitido, mas poderá enfrentar consequências graves como multas (entre 400 a mil euros) e suspensões de salário.
No início de agosto, o governo italiano já havia implementado a obrigatoriedade do passaporte de vacinação para locais fechados, como cinemas, museus, piscinas públicas, bares e restaurantes, além de escolas e transportes públicos. A extensão da medida, segundo o governo, é para aumentar a taxa de vacinados antes do início do inverno e evitar a propagação da doença.
A medida é semelhante à da Grécia e França. Nesta quinta-feira (16), o governo francês suspendeu quase três mil profissionais da saúde pelo descumprimento da norma.
Até o momento, 73% da população italiana acima dos 12 anos já recebeu a primeira dose e 65% está com o ciclo vacinal completo.
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