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Boris Johnson elogia vacina Astrazeneca e Bolsonaro diz que não tomou

Em reunião descontraída, premiê britânico lembrou que não conseguiu cumprir promessa de visitar o Brasil

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Alan Santos | PR | Divulgação
Foto: Alan Santos | PR | Divulgação

“Estou encantado em conhecê-lo pessoalmente” disse Boris Johnson, sorridente, ao receber o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta segunda-feira (20), em um encontro bilateral em Nova York. Bolsonaro e líderes mundiais estão nos Estados Unidos da América (EUA), onde será realizada a 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, na qual o presidente brasileiro fará o discurso de abertura.

Durante o encontro, o premiê britânico disse que a relação entre Reino Unido e Brasil é extremamente importante e que os dois países podem fazer muito mais juntos. Boris Johnson também disse lembrar que quando assumiu recebeu uma ligação quase que instantânea de Bolsonaro. Afirmou também que ele fez uma promessa de visitar o Brasil, mas daí veio a pandemia. “Agora estamos trabalhando juntos na vacina”, disse Boris Johnson. “Ótima vacina. Eu tomei as duas doses”, afirmou o premiê, já Bolsonaro sorriu, fez um sinal de negativo com uma das mãos e disse “ainda não” afirmando que sua taxa de imunidade está muito alta.

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Antes da reunião entre os dois líderes o SBT News conversou, conjuntamente com outros jornalistas, com o ministro da Saúde Marcelo Queiroga. “O Brasil tem uma forte relação bilateral com o Reino Unido, não só como Brasil e Reino Unido mas também entre nós os médicos, entre o Ministério da Saúde e lideranças do NHS.”, afirmou Queiroga. O ministro ainda afirmou que já se reuniu com o ministro da saúde inglês para discutir sobre novos modelos de remuneração no sistema de saúde para garantir sustentabilidade.

“O SUS é muito baseado no sistema de saúde inglês e havendo oportunidade, falando com o primeiro ministro inglês, nós vamos externar estes pontos para ele”, disse o ministro da Saúde do Brasil, ao expor que acredita ser importante que os países trabalhem de forma conjunta no mapeamento de novas variantes do novo coronavírus. 

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