Secretário de São José está entre os denunciados com Bolsonaro
Ao todo, 34 pessoas estão na lista, incluindo também o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres
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O ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) no governo de Jair Bolsonaro (PL) e atual secretário de Desenvolvimento Econômico de São José, Silvinei Vasques (PSD) está entre os nomes dos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), junto com Bolsonaro, por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
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Ao todo, 34 pessoas estão na lista, incluindo também o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
Silvinei Vasques, que assumiu como secretário municipal de São José, em janeiro, filiou-se há pouco no PSD. Em Santa Catarina seu nome é associado ao apoio da direita a projetos locais. Ele também foi secretário municipal de Segurança Pública e de Transportes entre 2007 e 2008.
A coluna entrou em contato com a Prefeitura de São José, na qual informou que não vai se pronunciar sobre o caso. Já a assessoria afirmou que ele segue exercendo a função.
Em agosto de 2023 Vasques foi detido por suspeita de interferência no processo eleitoral de 2022. Ficou preso por quase um ano e foi solto após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Ele é acusado de interferir no processo eleitoral para evitar possíveis eleitores de Lula a chegarem em suas seções eleitorais.
A denúncia de Bolsonaro, Vasques e demais aliados, encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), detalha um esquema articulado para reverter o resultado das eleições de 2022 e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Agora caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF, analisar a denuncia e decidir se os acusados se tornarão réus ou se o caso será arquivado. Desde o início das investigações, Bolsonaro nega as acusações.
Segundo a denuncia, entre as ações planejadas estavam a disseminação de desinformação sobre o sistema eleitoral, a elaboração de um decreto para legitimar o golpe, pressões sobre líderes militares e a incitação de um motim na capital federal.
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