Prefeitura da Capital abre processo para demitir servidor da Floram que foi preso; assista à prova da polícia
Topázio Neto quer saber porque não teve acesso a um vídeo gravado em 2022 que está no inquérito
• Atualizado
Uma notícia chamou a atenção neste sábado (16) quando a prefeitura de Florianópolis divulgou que um servidor da Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente), efetivo há mais de mais de oito anos, que foi preso pela Polícia Civil, na última sexta-feira (15), responderá a um processo de demissão. O caso poderia ser corriqueiro, mas envolve uma situação registrada em vídeo há um ano, onde o servidor, que não teve o nome revelado, supostamente teria pedido propina para evitar a demolição de uma obra irregular no Sul da Ilha de Santa Catarina.
O prefeito Topázio Neto (PSD) veio a público para se dizer perplexo de como uma tentativa registrada em vídeo no ano passado e que já foi objeto de uma operação da Polícia Civil, em dezembro de 2022, não teve qualquer informação repassada ao município. Topázio foi mais além e assegurou que uma equipe da TV Globo sabia da operação um dia antes do divulgado pela PC e que já estava em Florianópolis para gravar a reportagem. Veja o vídeo obtido pela coluna:
O que impressiona Topázio é que, ainda em dezembro de 2022, a prefeitura firmou um convênio com a Polícia Civil e criou um núcleo anticorrupção. O que se sabe do suspeito de pedir propina é que o suposto conluio dele era com um construtor que já tem histórico de obras irregulares na cidade, e que, por estas, já foi multado e teve decisões de demolições autorizadas.
A Polícia Civil ainda não se manifestou sobre o episódio. A prefeitura alega que só teve acesso aos autos da Operação na sexta-feira (15) à noite.
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