Paulo Bornhausen defende os projetos que organizarão o futuro de SC
Secretário de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos fez uma avaliação no SCC Meio-Dia
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O secretário Paulo Bornhausen (Articulação Internacional e Projetos Estratégicos) afirmou que o governador Jorginho Mello (PL) quer organizar o futuro do Estado e a mobilidade ganha prioridade com uma visão do todo dos projetos para. Deu um exemplo: o retorno do Plamus, com recurso do Banco Mundial, para trazer o BRT (Bus Rapid Transit, em inglês, ou tráfego rápido via ônibus) ou VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) para atenuar os problemas do setor. Bornhausen concedeu uma entrevista ao SCC Meio-Dia aos jornalistas Soledad Urrutia e Roberto Azevedo.
O secretário destacou, em outra frente, a obra do túnel submerso entre Navegantes e Itajaí, o secretário informou que, depois de assegurados os recursos, o que vale para o governo do Estado é a forma de saber fazer dentro da perspectiva de cada região. O que é necessário, alerta Bornhausen, é a organização, que leve em consideração a história de cada região catarinense e que o usuário, o morador local, indique o melhor caminho, pois conhece o problema de perto.
Neste contexto, o secretário explica que há regiões que ainda podem planejar e fazer em médio e longo prazo; regiões que não têm mais o médio prazo, mas ainda conseguem fazer; e regiões que não têm nem mais o curto prazo, acabou. “O triângulo de ouro, como chamo, que é Joinville, Blumenau e Florianópolis, está totalmente colapsado” no quesito mobilidade. Ele precisa tratado rapidamente, e o que o governador quer são projetos que resolvam os gargalos o mais rápido possível.
O trabalho já começou por Itajaí, que debate esta questão desde 2015, e agora virão Joinville e Florianópolis. “É mais fácil juntar este mosaico para fazer. Sem milagre, sem bala de prata”.
Penitenciária da Capital está entre as prioridades
Paulo Bornhausen lembra que o governador Jorginho Mello determinou a desocupação do Complexo da Penitenciária Estadual de Florianópolis até 2026. A criação de novas vagas, 8 mil no projeto do governo, reabrirá o espaço para se pensar em colocar em prática, com a Secretaria Estadual de Planejamento e a Prefeitura de Florianópolis, que forma de equipamento pode ser instalado na área para o desenvolvimento econômico e social de Florianópolis, como o Parque da Cultura que está sendo idealizado.
O sistema de captação de recursos para esta obra é o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), criado para permitir a interação entre o Estado e a iniciativa privada por meio da celebração de contratos de parceria e de outras medidas de desestatização. Há inclusive um link para que o cidadão interessado acesse o modelo de PPI para a Cidade da Cultura: https://www.ppi.sc.gov.br/cidade-da-cultura/ , onde há espaço para que a sociedade opine e já tem a participação de mais de 500 pessoas.
A melhora da capacidade de renda passa pela internacionalização da imagem de Florianópolis. A Capital já é o terceiro maior destino e os projetos ousados passam pela abertura da entrada de turistas da Europa e dos Estados Unidos, com novos voos.
Sucessão em 2026 passa pela união do campo político
Paulo Bornhausen, um dos integrantes do PSD que defende o apoio ao projeto de reeleição do governador Jorginho Mello (PL), ao lado do prefeito Topázio Neto (PSD), tem uma definição sobre o embate que pode surgir com o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), em 2026.
“O campo político a que eu pertenço deve estar unido, este é meu ponto”, salienta Bornahusen, sem colocar a questão partidária como norte. Na visão do secretário e ex-deputado federal, o país tomou um rumo difícil, está sofrendo, e assegura que juntar todos os pessedistas catarinenses em torno do projeto de Jorginho é a garantia de seguir o rumo certo.
Assista à entrevista na íntegra:
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