O futuro de prefeitos em fim de mandato deve ser o Legislativo
Recorte de quatro mandatários entre os 20 maiores municípios revela troca recente de partido
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A coluna fez um recorte de quatro prefeitos de importantes cidades de Santa Catarina que encerram os mandatos nesta terça-feira (31) e devem seguir o caminho rumo ao Legislativo (estadual ou federal), em 2026. Há coincidências entre Mário Hildebrandt (PL), de Blumenau; Clésio Salvaro (PSD), de Criciúma; Fabrício Oliveira (PL), de Balneário Camboriú; e Rogério Pacheco (PSD), de Concórdia, que representam importantes cidades entre os 20 maiores municípios do Estado: todos trocaram de legenda recentemente.
Mário e Fabrício mudaram do Podemos para o PL, Clésio e Rogério, saíram do PSDB e foram para o PSD. O fato escancara que os quatro foram alcançados pelas estratégias de Jorginho Mello e Eron Giordani, justamente para robustecer as siglas de olho na próxima eleição.
Mário Hildebrandt está cotado, por ora, para ser secretário estadual (Proteção e Defesa Civil ou Assistência Social), a convite de Jorginho, e, mais tarde, ter dupla opção: o Senado ou uma vaga na Câmara Federal. Ao contrário do vitorioso blumenauense, Fabrício não conseguiu fazer o sucessor e ainda protagonizou, ao lado do governador e do ex-presidente Jair Bolsonaro, uma das mais delicadas derrotas na eleição municipal.
O posto de secretário estadual do Turismo, que estaria certo para Fabrício, enfrenta resistências dentro do PL, uma delas a do ex-vice-prefeito de BC e atual líder do governo na Assembleia Carlos Humberto, que não assimilou ser preterido na definição do candidato à prefeitura. De quebra, Carlos Humberto apoiou a prefeita eleita Juliana Pavan (PSD).
Futuro no PSD depende do projeto ao governo
Clésio Salvaro precisa se livrar da espada da Operação Caronte, que investiga supostas irregularidades na implantação da Central funerária e o transformou em réu, para ter o futuro liberado. Sem amarras, Clésio tem a chance de projetar um voo em direção à Câmara dos Deputados ou ao Senado ou ainda materializar o que já foi uma ideia de ser companheiro de chapa do prefeito reeleito João Rodrigues (PSD) ao governo do Estado.
João, um dos responsáveis pela vinda para o PSD, é um dos horizontes para Rogério Pacheco. O prefeito de Concórdia quer chegar à Assembleia, embora tenha perdido a eleição municipal para o seu ex-vice-prefeito, Edilson Massocco (PL), que foi deputado estadual por dois anos.
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