Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Comando do Legislativo

Jorginho age para evitar a derrota na Assembleia

Mauro De Nadal será o presidente e PL quer indicar o vice

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Agência AL
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Consolidada a vitória de Mauro De Nadal (MDB) para a presidência da Assembleia, o governador Jorginho Mello (PL) teve que agir e se encontrou com o emedebista e o adversário José Milton Scheffer (PP), nesta segunda (30), para evitar uma derrota acachapante no início da nova legislatura e deixar a impressão que houve um consenso em vez de um cavalo-de-pau político.

O apelo era para Mauro aceitar Zé Milton na mesa, talvez como vice, mas esta posição não agradou o PL, leia-se a deputada Ana Caroline Campagnolo, a mais votada na última eleição, sem contar que a maior bancada ainda ofereceu Maurício Eskudlark e Nilson Berlanda para compor na mesa diretora da casa.

Mauro declarou que quem for oferecido pelo PL terá que passar pela avaliação dos integrantes do Blocão – quatro blocos formados por MDB + PSDB; UB + PTB + PSD; PT + PDT + PSOL; e Podemos + Novo + Republicanos -, e este será o grupo que definirá a preferência, portanto, o martelo não foi batido.

O líder do PL, deputado Ivan Naatz, conversou por telefone com Jorginho, que o comunicou do acerto e deve ser considerado um enorme descompasso, pior ainda se Zé Milton for abandonado a própria sorte com desprestígio à bancada do PP.

O fato que não permitiu o crescimento do apoiado pelo PL

Com o tradicional excesso de confiança de quem conquista mais de um quarto das cadeiras da Assembleia, via onda de Jair Bolsonaro, motivados pela vontade de não ter o MDB à frente do Legislativo, amplificado pelos novos aliados do governador, o PL achou que seria fácil impor um candidato depois que Jorginho decidiu, corretamente, que o partido não teria o presidente da Assembleia nestes primeiros dois anos.

Zé Milton virou uma opção que não cresceu, agora confirmado que não saiu dos 14 votos (PP+PL), bem como bravatas e blefes inflavam, de quando em vez, um placar irreal de que o pepista já tinha cinco partidos com ele e votos suficientes para suplantar Mauro, que costurou acordos enquanto o outros só jogavam palavras ao ar.

Se for para chutar, Ana Campagnolo tem vantagem, embora o PL deva avaliar a perda de tê-la fora da planície no plenário, uma voz combativa a menos para uma administração que precisará de apoio e precisará formar uma base robusta, apesar da péssima impressão que ficou na costura à presidência da casa.

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