Embate entre Jorginho e Moisés ainda não acabou
MPE apresentou denúncia contra o governador depois do 1º turno
• Atualizado
Em mais um capítulo no enfrentamento eleitoral, mesmo encerrado o primeiro turno, o Ministério Público Eleitoral apresentou denúncia contra o governador Carlos Moisés (Republicanos) por calúnia em função de ter declarado que o senador Jorginho Mello (PL) intercedeu por um terceiro em um contrato para o sistema prisional do Estado para beneficiar uma empresa de um suposto conhecido.
Para os promotores eleitorais Andrey Cunha Amorim, Helen Crystine Corrêa Sanches e Wilson Paulo Mendonça Neto, que assinam a denúncia, a resposta de Moisés ao Ministério Público qualificou a decisão de prosseguir o caso, já que o governador afirmou, depois do debate na NSC, dia 27 de setembro (foto), onde foi feita a afirmação, que a conversa entre ele e Jorginho foi republicana e que o senador se preocupava com a manutenção do serviço contratado.
Jorginho, que está no segundo turno e é o favorito para vencer a disputa, fez a representação contra Moisés por não ter aceito a provocação, feita, ao vivo, em que o então candidato à reeleição atribuiu prática de crime de advocacia administrativa ao adversário, mesmo sem ter tipificado – o que coube ao candidato Esperidião Amin (PP), por tê-lo procurado “no intuito de evitar a revisão de contrato oneroso para o Estado que seria de muita importância para ele”.
Moisés também afirmou que tinha integridade e que, como governador, tinha limpado o Estado deste tipo de corrupção, no caso na revisão do contrato.
A coluna procurou o governador Carlos Moisés e aguarda a manifestação oficial dele sobre a denúncia apresentada.
O fato é uma espécie de terceiro turno, enquanto a denúncia, que foi ajuizada perante o Juízo da 12ª Zona Eleitoral do Estado de Santa Catarina, ainda não foi recebida.
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