Décio diz que Dário aceita ir ao Senado
Pré-candidato da Frente Democrática de centro-esquerda, Décio Lima ainda costura a formação da chapa majoritária, que, além de Dário Berger, precisa abrigar o PSOL e o PDT
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O ex-deputado Décio Lima, presidente estadual do PT, e pré-candidato da Frente Democrática de centro-esquerda ao governo, declarou na manhã desta segunda (18), que, em uma ligação telefônica, na noite anterior, Dário Berger (PSB) manifestou claramente o desejo de concorrer à reeleição ao Senado.
Foi durante uma entrevista à RTV, de Criciúma, e Décio concluiu que, até as convenções, na próxima semana, dia 25, será ajustada esta costura, uma “aliança em construção” como define, já que o desafio matemático e ideológico será abrigar o PSOL, de Afrânio Boppré; o PDT, de Jorge Boeira; e o Solidariedade, de Gelson Merisio.
No domingo (17), 1,5mil pessoas receberam Décio, por adesão, ou seja pagaram, em Xanxerê (foto), base de Merisio, sem que o ex-deputado e presidente da Assembleia, recém-catequisado pró-Lula, tenha aparecido, talvez para evitar constrangimento junto aos militantes e partidários petistas, de quem historicamente foi adversário.
Décio elogia os brizolistas, principalmente Boeira (recém-chegado ao nicho pedetista) e o ex-deputado e ministro do Trabalho Manoel Dias, e o PSOL, surgido da costela do PT, dissidência criada com as primeiras denúncias de corrupção no governo Lula, quando frisa que, pela primeira vez, a sigla se coliga.
Na contraposição a Dário Berger
O caminho da Frente Democrática passa pelo apaziguamento do PSOL, que hoje tem uma federação com a Rede Sustentabilidade, registrada desde maio passado pelo TSE.
E, em caso, de ruptura representaria duas legendas a menos na construção que defende a candidatura de Lula à Presidência no Estado.
A Frente possui hoje oito partidos: PT, PV, PCdoB, PSB, PSOL, Rede, Solidariedade e PDT.
Mais um no dia 23
O deputado Kennedy Nunes, presidente estadual do PTB, confirma para o dia 23, mesmo sábado de outras oito siglas, a convenção estadual, que será no plenário da Assembleia, bem próximo a do MDB, que fará o encontro no Auditório Antonieta de Barros, igualmente a partir das 9h, sem ter qualquer ilação ou aproximação.
Na chamada, via redes sociais, Kennedy defende Jair Bolsonaro, mas explica que a convenção petebista o escolherá candidato ao Senado e as chapas a deputado estadual e federal.
Sobre eventuais alianças, com o PP, por exemplo, nenhuma referência, tampouco com o PL, que já tem candidatura à Câmara Alta, Jorge Seif Júnior, motivo de desconforto com o senador Jorginho Mello, pré-candidato ao governo.
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