Catarinense suspeito de financiar golpistas tem bens bloqueados
O empresário Amir Roberto El Dine teve cinco carros retidos
• Atualizado
O empresário catarinense Amir Roberto El Dine, de Porto União, está na lista de 52 pessoas que tiveram bens bloqueados pela Justiça Federal do DF, nesta quarta (18), por suspeita de financiamento dos atos antidemocráticos ocorridos em Brasília, no último dia 8 de janeiro.
El Dine teve cinco carros retidos, mas pode reaver os bens caso comprove que não teve participação no pagamento de despesas no envio de pessoas à Capital Federal, que participaram de depredações e invasões ao Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto.
Outras sete empresas também aparecem na lista das que tiveram bens retidos, nenhuma delas com sede em Santa Catarina, mas um estabelecimento de Minas Gerais teve sete ônibus bloqueados.
Os bens serão usados para pagar pelos prejuízos causados nos prédios-sedes dos três poderes, caso os suspeitos sejam condenados.
O blog não conseguiu contato com os advogados do empresário catarinense.
As informações foram divulgadas pelo jornalista Valdo Cruz, da Globo News, e confirmadas por outros veículos.
Decisão ocorre no mesmo dia do depoimento de Anderson Torres
O bloqueio de bens ocrre no mesmo dia em que o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaroe ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, o delegado Amderson Torres, manteve silêncio no depoimento que prestou à Polícia Federal, na cela onde está detido em um Batalhão da PM, na cidade-satélite do Guará.
Torres, que foi interrogado durente uma hora, mas preferiu manter o silêncio sobre cada pergunta feita, está preso preventivamente a pedido da Polícia Federal que apontou omissões do ex-secretário nos acontecimentos na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
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