Arroto revelou mal-estar de Bolsonaro em Goiás
Ex-presidente recebia homenagem em Aparecida de Goiânia
• Atualizado

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou mal na manhã desta sexta-feira (20) e precisou interromper agendas que cumpria em Goiânia (GO). Após sentir uma indisposição, ele retornou a Brasília (DF).
Com um quadro de saúde que inspira cuidados desde que sofreu um ataque a faca, durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro se sentiu mal quando visitava um frigorífico na capital goiana.
No local, o ex-presidente chegou a se encontrar com apoiadores e com o empresário Leandro Batista antes da indisposição. Ele foi embora antes do fim do evento.
Antes, nessa quinta (19), Bolsonaro foi homenageado em uma cerimônia na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia (GO). Na ocasião, Bolsonaro recebeu o título de cidadão aparecidense e interrompeu o discurso depois de arrotar.
“Desculpe aqui porque eu estou muito mal. Eu vomito 10 vezes por dia, talvez. Talvez a décima primeira daqui a pouco aí”, afirmou.
Em razão da indisposição, o ex-presidente cancelou uma agenda em Anápolis (GO), marcada para as 10h30 desta sexta. Ele receberia um diploma de honra ao mérito das mãos do prefeito da cidade, Márcio Corrêa (PL), “em reconhecimento à sua trajetória pública e ao vínculo construído com o povo anapolino”.
Ex-presidente tem agenda em SC
Bolsonaro é o convidado de honra no evento Rota 22, do PL catarinense, dia 5 de julho (sábado), quando participará do lançamento da campanha que pretende percorrer o Estado e mostrar o jeito do partido em administrar. O encontro será na Opus,em São José, na Grande Florianópolis.
O quadro de saúde do ex-presidente tem sido motivo de preocupação. Em 13 abril, Bolsonaro passou por uma cirurgia de cerca de 12 horas para remover aderências no intestino e reconstituir a parede abdominal. Ele passou três semanas internado, em um hospital particular de Brasília, até receber alta médica.
Depois disso, Bolsonaro prestou depoimento no inquérito que apura o suposto golpe de Estado, no STF, e, recentemente, foi indiciado pela Polícia Federal na investigação da “Abin Paralela”, com outras 34 pessoas, entre elas o filho 02, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), e o ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, o delegado da PF e deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).
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